BRASÍLIA - O nome “Lulinha” apareceu no ano passado. Foi quando descobriram que ele, que é filho do presidente Lula, estava envolvido em tráfico de influência para fechar a compra da empresa Gamecorp pela Telemar por R$ 5 milhões. O filho do presidente era um dos sócios da Gamecorp, mas uma fumaça densa escondeu o escândalo do mesmo modo como envolveu outro escândalo do irmão Vavá.
Mas agora a CPI dos Cartões Corporativos identificou o pagamento de uma conta de R$ 112,11 para despesas de internet de Fabio Luís Lula da Silva (o mesmo Lulinha), filho do presidente Luiz Inácio da Silva, com cartão corporativo do governo federal. A despesa consta entre os gastos não sigilosos do Palácio do Planalto com os cartões.
A denúncia foi mencionada no sub-relatório apresentado à comissão ontem pelo deputado Índio da Costa (DEM-RJ), que considerou o gasto como "emblemático" para comprovar o uso dos cartões corporativos "em proveito pessoal ou de terceiros". De acordo com o sub-relatório, a conta teria sido paga por um ecônomo da presidência da República. No boleto bancário com o valor da despesa consta o nome do filho de Lula para o pagamento do portal Universo Online.
O sub-relator questiona: “Por que razão e com que direito os impostos pagos pelos contribuintes servem para custear despesas da família do presidente, despesas de terceiros que não possuem qualquer vínculo formal com a administração pública?”.
Este é o verdadeiro “cartão corporativo”, o mais é conversa.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
"Cartão" pagou despesa de filho de Lula,
diz sub-relatório da CPI
com o cartão que o povo paga
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