sexta-feira, 23 de maio de 2008

E a quadrilha cada dia aumenta mais


Gerson Tavares



Agora chegou a vez da esposa dele. A Polícia Federal vai começar a apertar o calo da Elza de Fátima Costa Pereira, mulher do dublê de deputado e sindicalista Paulo Pereira da Silva, o famigerado “Paulinho”. Ela vai prestar depoimento na investigação da Operação Santa Teresa que apura fraudes em empréstimos do BNDES.

Ela vai ter que explicar se usou uma ONG, a “Meu Guri”, que ela é presidente, para lavar dinheiro da quadrilha que cobrava propina para intermediar empréstimos junto ao bancão.

A Polícia tem documentos em mãos que provam que a ONG da esposa do dublê recebeu oitenta e sete mil e quinhentos reais do lobista João Pedro Moura que é consultor da Força Sindical e parceiro parceirão do “Paulinho”. Ela vai ter também que esclarecer a compra de uma casa de praia lá em Bertioga, no litoral paulista.

Mas como quem rouba unido permanece unido, a Polícia Federal interceptou telefonemas, onde integrantes da quadrilha dizem que João Pedro de Moura, que como falei, é parceirão do “Paulinho” e que vem a ser marido da Elza, pretendia cadastrar uma ONG junto ao Ministério do Trabalho para receber verbas federais. Para completar a “quadrilha”, o responsável pela pasta nada mais é que o Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, mas que continua mandando muito no partido de “Paulinho”, parceirão de João Pedro e marido da Elza.

É como já falei: “Quem rouba unido, permanece unido”.

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