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BRASIL
Para Lula, oposição não deixara
pedra sobre pedra se vencer em 2010
Lula sente que depois de se acostumar com o palácio, é quase impossível aceitar a volta para São Bernardo
BRASÍLIA – Quando está entre amigos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que, se a oposição vencer a eleição de 2010, ela irá "apagar" ações de seu governo e "mudar" programas em andamento. Por isso, fala tanto que se empenhará para eleger o sucessor na disputa que acontecerá daqui a dois anos e meio. Lula chega a dizer que acha que o seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, cometeu o erro de não batalhar a favor do candidato do governo em 2002 porque desejava retornar à Presidência em 2006. Segundo expressão de Lula a dois interlocutores freqüentes, !o Fernando Henrique Cardoso apostou no quanto pior melhor”.
Lula afirma que FHC bombardeou de forma calculada a candidatura de José Serra, então o postulante do PSDB. Lula diz que FHC imaginou que o petista não saberia conduzir a economia e que criaria uma crise econômica e política em pouco tempo. “Em seis meses”, costuma dizer Lula, “ele achou que ia ser chamado de volta”.
Lula aprofundou políticas do governo FHC, como a ampliação de verba para a área social e a realização de um ajuste fiscal mais rigoroso. E, assim, viabilizou o seu governo criando marcas próprias, tais como o Bolsa Família e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Lula avalia que essas marcas seriam apagadas por um presidente do PSDB. Lula considera que, se eleger o sucessor, essa pessoa terá compromisso com programas iniciados por ele e que, portanto, as marcas de seu governo durarão mais tempo.
Mesmo falando sempre que não quer um terceiro mandato, Lula coloca uma interrogação naquilo que fala ao dizer que "se a regra da reeleição for mantida, ele poderá não concorrer em 2014 ao Palácio do Planalto na hipótese de o sucessor ter sido eleito com apoio dele". Com essa declaração ele põe por terra a certeza que não quer o terceiro mandato, ou até mesmo se pretende entregar o governo ao próximo presidente eleito.
Lula afirma que FHC bombardeou de forma calculada a candidatura de José Serra, então o postulante do PSDB. Lula diz que FHC imaginou que o petista não saberia conduzir a economia e que criaria uma crise econômica e política em pouco tempo. “Em seis meses”, costuma dizer Lula, “ele achou que ia ser chamado de volta”.
Lula aprofundou políticas do governo FHC, como a ampliação de verba para a área social e a realização de um ajuste fiscal mais rigoroso. E, assim, viabilizou o seu governo criando marcas próprias, tais como o Bolsa Família e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Lula avalia que essas marcas seriam apagadas por um presidente do PSDB. Lula considera que, se eleger o sucessor, essa pessoa terá compromisso com programas iniciados por ele e que, portanto, as marcas de seu governo durarão mais tempo.
Mesmo falando sempre que não quer um terceiro mandato, Lula coloca uma interrogação naquilo que fala ao dizer que "se a regra da reeleição for mantida, ele poderá não concorrer em 2014 ao Palácio do Planalto na hipótese de o sucessor ter sido eleito com apoio dele". Com essa declaração ele põe por terra a certeza que não quer o terceiro mandato, ou até mesmo se pretende entregar o governo ao próximo presidente eleito.
Um comentário:
Cuidado gente. Se bobear ele fica.
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