REGIÕES DO NORDESTE
SÓ TÊM POR DOIS DIAS
COM ÁGUA POR MÊS
Gerson Tavares
O "infeliz, pobre e Velho Chico" foi sangrado pelos petistas quase até morrer e não resolveu em nada
a situação do nordeste. A falta de água e a recessão na economia levaram o caos
a cerca de dois milhões de pessoas no interior de Pernambuco. Em alguns lugares
a saída é distribuir fichas para a população conseguir água dessalinizada. Bairros
inteiros no Estado de Pernambuco têm apenas dois dias por mês com água. Por vinte
e oito dias a cada trinta, estão sem água.
É assim que
algumas cidades de um dos maiores polos produtivos do Nordeste sobrevivem já
por vários meses. Essa situação está levando ao colapso, ou à beira dele, toda
uma cadeia têxtil que abastece o maior centro comercial do ramo da América
Latina.
A região de
Caruaru, no interior de Pernambuco, tem duas cidades que são vitais para a
indústria têxtil do Nordeste e Norte do Brasil. Em Santa Cruz do Capibaribe, o "Moda
Center" reúne mais de 15 mil pontos de venda e chega a atrair 100 mil
pessoas por dia durante junho. Já Toritama, é o segundo maior polo no Brasil
para o beneficiamento de jeans, mas que hoje tem a principal matéria-prima, que é a
água, em falta.
Como sempre
falei, poços semiartesianos seria a solução para não matar o Rio São Francisco,
mais conhecido como o “Velho Chico”, um rio que nascendo em Minas Gerais, corta
grande parte do nordeste levando água em abundancia para os ribeirinhos. Foi
então que os comandados do "tresloucado" Lula descobriram que daria um bom lucro em suas
contas bancarias se inventassem de mudar o leito do rio. Começaram a mágica, o
dinheiro entrando nas suas contas bancárias e a água sumindo do leito natural e
o rio sangrando. No agreste pernambucano, em Riacho das Almas, a saída foi
furar poços de até 50 metros de profundidade e trazer água salobra à
superfície. E assim passaram a usar a água desses poços para dessalinizar, uso
de energia elétrica e solar. E para que a população receber tudo isso, passaram
a entregar à população, fichas telefônicas, iguais às antigas de orelhões.
A cidade
possui 16 dessas unidades, espalhadas pela zona rural. Quinze custaram R$ 60
mil cada para serem operadas com energia elétrica e uma R$ 110 mil para
funcionar totalmente com energia solar. Será que eles inventaram mais esse
método para “faturar mais algum?”.
Roberto
Tavares, presidente da Compesa, estatal pernambucana responsável pelo
abastecimento no Estado, falou sobre a atual situação: “É uma situação muito
constrangedora. Na zona urbana as pessoas não estão acostumadas a isso. Você
chegar a uma rua e lá está aquela fila de moradores, cada um com um balde, para
pegar dez, vinte litros, é um negócio constrangedor, para quem pega e para quem
distribui".
Realmente o
PT pode não ter governantes, mas que tem bandido sempre pronto a roubar o
dinheiro do povo, isso tem em profusão.
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