quinta-feira, 9 de julho de 2015

REGIÕES DO NORDESTE
SÓ TÊM POR DOIS DIAS
COM ÁGUA POR MÊS

Gerson Tavares
 





O "infeliz, pobre e Velho Chico" foi sangrado pelos petistas quase até morrer e não resolveu em nada a situação do nordeste. A falta de água e a recessão na economia levaram o caos a cerca de dois milhões de pessoas no interior de Pernambuco. Em alguns lugares a saída é distribuir fichas para a população conseguir água dessalinizada. Bairros inteiros no Estado de Pernambuco têm apenas dois dias por mês com água. Por vinte e oito dias a cada trinta, estão sem água.

É assim que algumas cidades de um dos maiores polos produtivos do Nordeste sobrevivem já por vários meses. Essa situação está levando ao colapso, ou à beira dele, toda uma cadeia têxtil que abastece o maior centro comercial do ramo da América Latina.

A região de Caruaru, no interior de Pernambuco, tem duas cidades que são vitais para a indústria têxtil do Nordeste e Norte do Brasil. Em Santa Cruz do Capibaribe, o "Moda Center" reúne mais de 15 mil pontos de venda e chega a atrair 100 mil pessoas por dia durante junho. Já Toritama, é o segundo maior polo no Brasil para o beneficiamento de jeans, mas que hoje tem a principal matéria-prima, que é a água, em falta.

Como sempre falei, poços semiartesianos seria a solução para não matar o Rio São Francisco, mais conhecido como o “Velho Chico”, um rio que nascendo em Minas Gerais, corta grande parte do nordeste levando água em abundancia para os ribeirinhos. Foi então que os comandados do "tresloucado" Lula descobriram que daria um bom lucro em suas contas bancarias se inventassem de mudar o leito do rio. Começaram a mágica, o dinheiro entrando nas suas contas bancárias e a água sumindo do leito natural e o rio sangrando. No agreste pernambucano, em Riacho das Almas, a saída foi furar poços de até 50 metros de profundidade e trazer água salobra à superfície. E assim passaram a usar a água desses poços para dessalinizar, uso de energia elétrica e solar. E para que a população receber tudo isso, passaram a entregar à população, fichas telefônicas, iguais às antigas de orelhões.

A cidade possui 16 dessas unidades, espalhadas pela zona rural. Quinze custaram R$ 60 mil cada para serem operadas com energia elétrica e uma R$ 110 mil para funcionar totalmente com energia solar. Será que eles inventaram mais esse método para “faturar mais algum?”.

Roberto Tavares, presidente da Compesa, estatal pernambucana responsável pelo abastecimento no Estado, falou sobre a atual situação: “É uma situação muito constrangedora. Na zona urbana as pessoas não estão acostumadas a isso. Você chegar a uma rua e lá está aquela fila de moradores, cada um com um balde, para pegar dez, vinte litros, é um negócio constrangedor, para quem pega e para quem distribui".

Realmente o PT pode não ter governantes, mas que tem bandido sempre pronto a roubar o dinheiro do povo, isso tem em profusão.

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