terça-feira, 21 de julho de 2015

Papa critica capitalismo

Gerson Tavares
 



Sempre que falo de Francisco vejo com reservas os políticos que estão à volta. Falando do “Velho Chico” sempre critico todos os “politiqueiros” que estão com o Luiz Inácio nessa tentativa de assassinato que eles estão montando em torno do Rio São Francisco desde o início do “desgoverno petista”. Todos sabem que o leito de um rio deveria ser "imexível", mas como o Lula e sua quadrilha descobriram que isso daria uma renda enorme para ser dividida pelas suas contes bancárias, até hoje, mais de doze anos depois, ainda tentam “encher a burra”, mesmo que para isso eles matem os jegues do nordeste.  

Já o outro “Chico”, esse o Jorge Mário Bergoglio, um modesto jesuíta que chegou ao trono de são Pedro, é aquele “Francisco que não tem papas na língua”. Na Bolívia, Francisco falando aos ativistas disse que sistema é uma 'ditadura sutil'.

No discurso, que estão classificando como o mais político em pouco mais de dois anos de pontificado, o papa Francisco defendeu na Bolívia "mudança de estruturas" mundial. “Reconhecemos que este sistema impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza?". Esta foi uma dura indagação do papa aos representantes de movimentos sociais de vários países, entre eles os sem-teto e indígenas.

Apesar dessa análise dura, Francisco advertiu contra o excesso de pessimismo e exortou os movimentos sociais a protagonizar as mudanças. Para isso, disse Francisco, são necessárias "três grandes tarefas": pôr a economia a serviço das pessoas, unir os povos "no caminho da paz" e preservar a natureza.

Sempre se penitenciando em nome da Igreja, aos indígenas o pontífice pediu "perdão" pelos crimes da igreja durante a colonização da América. Mas não podemos esquecer que isso não é coisa de agora, pois já em 29 de julho de 2013 o papa Francisco dizia: “Estamos trocando uma opção de viver bem em sociedade para viver fechado, no egoísmo, alimentado um capitalismo cruel, devastador”.

E assim Francisco mostra que ele não foi a Roma a passeio. Ele foi para mostrar que o capital bem dividido poderá salvar o mundo.

E é isso que esperamos ver muito mais breve que imaginamos.

Queira Deus!

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