quinta-feira, 16 de julho de 2015

2016, LABORATÓRIO DO PMDB
PARA RUPTURA ELEITORAL

Gerson Tavares
 





Exatamente para me desmentir, um discurso separatista cada vez mais forte do PMDB nacional, já começa a apresentar reflexos no mapa eleitoral que se desenha nas capitais para 2016. Se em 2012 a legenda marchou ao lado do PT em oito capitais no 1º turno, esse número deve cair ao menos 50% no próximo ano.

Em um levantamento feito pelo jornal “Estado de São Paulo”, em todas as 26 capitais brasileiras nota-se que a tendência é de que haja aliança em quatro delas. Em 15, PT e PMDB devem ficar em lados opostos e assim o PT já sente que perde um aliado para ganhar um perigoso adversário.

E pelo que dizem lideranças do PMDB, a cisão deverá ter início nas duas cidades de maior eleitorado no Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, que deverá contaminar as demais capitais. Mesmo com uma intensa agenda legislativa que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, que faz parte do PMDB carioca, e também do Senado, o Renan Calheiros, do PMDB alagoano, eles pretendem imprimir no segundo semestre com vistas a aliviar a situação financeira de Estados e municípios, se insere nessa estratégia, criar um discurso para atrair prefeitos para a legenda, que detém o maior número de gestões municipais do País.

Assim sendo, pelo que já estou vendo, o PT vai para o “buraco” em 2016 e já em 2018 não estará mais entre nós. Será assim, um “finado” que nunca existiu de verdade.

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