ESSA FOI O IBGE QUE ESPALHOU
Gerson Tavares
A desculpa é
que a culpa do delicado momento da economia brasileira, que coloca a população encarando o
desemprego, encarando a inflação em alta e crédito mais caro, qundo o trabalhador está
vendo a sua renda sendo esmagada pelo desgoverno da Dilma Rousseff, é que o problema e mundial.
Mas nós deveriamos olhar melhor a Pesquisa
Mensal de Emprego (PME) de maio, feita pelo IBGE, que mostrou que o rendimento
médio acumula uma queda de 5% em um ano, isso já descontando a inflação: em maio do ano
passado o valor era de R$ 2.229,28. No mês passado, R$ 2.117,10.
O desemprego
volta a subir e chega a 6,7% em maio, maior para o mês em cinco anos. A arrecadação
federal cai 4% acima da inflação e tem pior resultado para o mês em cinco anos
O Rio foi a
região metropolitana com maior queda na renda, de 6,3% frente a maio de 2015.
De acordo com Adriana Beringuy, técnica do IBGE, essa taxa mais intensa é
explicada pelo rendimento nas áreas de comércio e em serviços prestados à
empresa, que tiveram perdas de 14,4% e 11,6%, respectivamente. Juntos, esses
dois setores respondem por 33% da força de trabalho no Rio.
O mês de maio
frente ao de abril, a queda real nas seis regiões metropolitanas analisadas
pela PME (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre) foi
de 1,9%, a quarta seguida nessa comparação. Em abril de 2015, a renda média
real era de R$ 2.158,74. A massa de rendimento médio habitual, que é o montante
recebido por todos os trabalhadores, recuou 1,8% frente a abril e 5,8% em
relação a maio de 2014.
Por
grupamento de atividade, a maior queda no rendimento em relação a maio de 2015
ocorreu em serviços às empresas, de 9,2%, para R$ 2.548,20. Na indústria, o
recuo foi de 2,8%, para R$ 2.209,30. A única atividade a registrar aumento no
rendimento em maio, frente ao ano passado, foi em serviços domésticos, de 1%,
para R$ 946,20.
Para o
professor de economia da Unicamp Claudio Dedecca, mais do que o aumento do
desemprego, a perda de renda do trabalhador será a grande ferramenta de ajuste
da economia.
Mas como a
Dilma se diz “doutora” mesmo sem nunca ir a uma faculdade, o que esperar de uma
equipe econômica que o seu líder tem que se render aos desmandos dessa
“tresloucada”?
Por tudo isso eu digo: "O problema é falta de governo".
Por tudo isso eu digo: "O problema é falta de governo".
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