quarta-feira, 1 de julho de 2015

CADA QUAL COM A SUA ARMA









O presidente do “Instituto Lula”, Paulo Okamotto está defendendo a Construtora Odebrecht e diz que a doação da construtora foi lícita. Pensando, mas sem citar o “Instituto FHC”, Okamotto disse que 'não é nossa' a experiência de pedir dinheiro a institutos de ex-presidentes.

Okamotto, falou que o dinheiro doado pela Odebrecht para a organização que leva o nome do ex-presidente é de "origem mais lícita". Okamotto defendeu que o procedimento existe em vários países do mundo.

"Essa experiência de pedir dinheiro para Instituto também não é invenção nossa, outros ex-presidentes já pediram", disse Okamotto, mas claro, sem citar o Instituto do tucano Fernando Henrique Cardoso.

O presidente do Instituto Lula disse que pediu dinheiro às melhores empresas de todos os setores, entre elas a empreiteira Odebrecht. Ele discorreu ainda sobre a função do instituto e sua atuação no Brasil e no exterior.

"As contribuições são para continuarmos nosso trabalho de discutir democracia", disse Okamotto, amigo, parceiro nas “mamatas” e um dos assessores mais próximos de Lula. O dirigente foi convocado a prestar esclarecimentos na CPI da Petrobrás. Em resposta, petistas articularam um pedido de convocação e quebra de sigilo de Sérgio Fausto, superintendente executivo do Instituto FHC.

Okamotto não quis comentar com os jornalistas sobre uma eventual preocupação da cúpula do Instituto com a prisão de Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Norberto Odebrecht, que está "escalado" na ponta direita da 14ª fase da Lava Jato, deflagrada em uma sexta-feira, dia 19.

Só faltava ser 13.

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