CADA QUAL COM A SUA ARMA
O presidente
do “Instituto Lula”, Paulo Okamotto está defendendo a Construtora Odebrecht e
diz que a doação da construtora foi lícita. Pensando, mas sem citar o “Instituto
FHC”, Okamotto disse que 'não é nossa' a experiência de pedir dinheiro a
institutos de ex-presidentes.
Okamotto, falou
que o dinheiro doado pela Odebrecht para a organização que leva o nome do
ex-presidente é de "origem mais lícita". Okamotto defendeu que o
procedimento existe em vários países do mundo.
"Essa
experiência de pedir dinheiro para Instituto também não é invenção nossa,
outros ex-presidentes já pediram", disse Okamotto, mas claro, sem citar o
Instituto do tucano Fernando Henrique Cardoso.
O presidente
do Instituto Lula disse que pediu dinheiro às melhores empresas de todos os
setores, entre elas a empreiteira Odebrecht. Ele discorreu ainda sobre a função
do instituto e sua atuação no Brasil e no exterior.
"As
contribuições são para continuarmos nosso trabalho de discutir
democracia", disse Okamotto, amigo, parceiro nas “mamatas” e um dos
assessores mais próximos de Lula. O dirigente foi convocado a prestar
esclarecimentos na CPI da Petrobrás. Em resposta, petistas articularam um
pedido de convocação e quebra de sigilo de Sérgio Fausto, superintendente
executivo do Instituto FHC.
Okamotto não
quis comentar com os jornalistas sobre uma eventual preocupação da cúpula do
Instituto com a prisão de Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Norberto
Odebrecht, que está "escalado" na ponta direita da 14ª fase da Lava Jato, deflagrada em uma sexta-feira, dia 19.
Só faltava ser 13.
Só faltava ser 13.
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