sexta-feira, 28 de março de 2014

Quando a cor for barreira, pinte tudo de preto.



Presidente do Supremo

denuncia jornalista por racismo

Gerson Tavares
 









Tem horas que é melhor ficar calado e quieto em seu canto que falar ou escrever assuntos que não deveriam existir. Por isso o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro encaminhou uma denúncia à Justiça Federal contra o jornalista Ricardo Noblat pelos crimes de injúria, difamação e preconceito racial.

Esta providência foi tomada após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ter encaminhado uma representação ao MPF na qual sustentou que o jornalista atacou sua honra e praticou crime de racismo num texto veiculado em agosto.

Este texto foi publicado na internet e no jornal O Globo dias após uma discussão entre Barbosa e seu vice, Ricardo Lewandowski e o texto de Noblat recebeu o título "Quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é?". Realmente o Noblat não notou que o Joaquim Barbosa só estava pensando que era o que é: "ministro e ainda presidente do Supremo Tribunal Federal, a maior Corte do País".

Pois o Noblat, em seu artigo faz menção ao fato de o presidente do STF ser negro, quando ele escreve com todas as letras que "para entender melhor Joaquim" é necessário acrescentar "a sua cor". E lembro que um dia li o que Noblat escreveu para dizer que não era judeu. Foram essas as palavras que hoje lembro: “Não sou judeu. Judeus são minha mulher e meus filhos. Mas tenho cabeça de judeu, a estar certo um livro que li a respeito faz muito tempo”. Será que não seria hora de pensar melhor em tudo que este “judeu camuflado” fala?
 
E no texto do Ricardo Noblat coloca na internet e no jornal, está lá uma afirmação pra lá de racista: "Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação". Mas onde ele queria chegar com esta afirmação? Onde ele coloca o Joaquim Barbosa?

Mas o Noblat vai além e também fala que ao indicar Barbosa para o STF o então presidente Luiz Inácio não teria levado em conta apenas os conhecimentos jurídicos dele, mas também a sua cor. E para pisar com mais força colocou: "Joaquim foi descoberto por um caça-talentos de Lula, incumbido de caçar um jurista talentoso e... negro". Para início de conversa Ricardo, o Joaquim Barbosa assumiu o Supremo não para ganhar dinheiro, ou se quiser, “talento”, como se falava na antiga Roma e você colocou em seu texto, e sim para mostrar que no Brasil existe uma Corte que pode dar limites aos bandidos que se acham acima do bem e do mal.

Mas voltando as afirmativas do Ricardo Noblat, ele que se diz um não judeu, mas com alma judia, pode ser apontado como um judeu infiltrado, já que mesmo garantindo não ser judeu, em seu artigo “Cabeça de judeu” ele procura enaltecer os judeus, colocando todas e quaisquer raças como “menor”. Diz ele neste artigo: “Entre outras coisas, judeu tenta, legitimamente, extrair vantagens até do que aparenta ser ruim. Creio no que ouvi uma vez: Se ainda não está bem é porque a história não terminou". Será que os políticos que estão por aí, fazendo tantas "cacas", serão todos judeus? Afinal, eles só querem levar vantagens.

e o Noblat vem dizendo que ele é um otimista por natureza. Vem contando uma estória que durante exames de rotina no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, passou por um cateterismo e ganhou um stent. Então Pensou: “Como tenho sorte!”. Só quero dizer ao Ricardo que muitos cidadãos, sejam eles bons ou maus, também já colocaram stents e estão vivendo. Não por sorte, mas porque chegaram aos hospitais e se entregaram nas mãos de médicos competentes, só que a maioria está morrendo nas filas do SUS.

Mais sorte mesmo tem o povo brasileiro que tem um Joaquim Barbosa, negro brasileiro, quer queira você ou não, no comando de sua Corte maior.


Noblat! Quer saber? Vai caçar um canário! 

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