CARDOZO DEFENDE MINISTRO
INVESTIGADO
POR
IRREGULARIDADES
Depois que o Carlos
Lupi fez tanta “merda” no Ministério do Trabalho, Dilma ainda aceitou colocar
uma pessoa qualquer que foi indicada pelo presidente do PDT, que outro não é,
senão o próprio Lupi.
Mas já que é para
garantir a roubalheira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que é um
dos petistas que não sabe o que é Justiça, saiu em defesa do atual ministro do
Trabalho, o Manoel Dias, que é do PDT de Santa Catarina, após a Polícia Federal
pedir a abertura de inquérito sobre ele no Supremo Tribunal Federal.
E como sempre ninguém é
bandido quando se fala em governo Dilma, ao ser questionado sobre a situação do
seu colega de Esplanada por causa das suspeitas de irregularidades, o “cara de
pau” do Cardozo afirmou que uma eventual investigação não o torna culpado.
Afinal, “os embargos infringentes existem para isso”, não é Zé?
E como ele não quer
ficar mal com a PF, afinal, se ela virar contra ele poderá chegar a alguma
“sacanagem”, ele falou: "A Polícia Federal cumpre seu papel nos termos da
lei. A Constituição é muito clara quando diz que ninguém é culpado sem prévia
sentença judicial. O fato de haver uma investigação não atinge em momento algum
a situação de qualquer cidadão brasileiro". Assim falando ele se achou
“limpo” com a PF e ainda tentou tirar o foco de cima do “safardana” do
Trabalho.
E a Polícia Federal,
que é subordinada ao Ministério da Justiça, pediu no dia 25 de fevereiro a
abertura de inquérito no STF por ver indícios da participação de Dias em
suposto esquema para empregar militantes do PDT como funcionários
"fantasmas" de uma entidade que recebia recursos da pasta. No fundo,
é o mesmo esquema do Carlos Lupi com as ONGs, que meteram a mão no “caixa” e ainda
saíram rindo. Mas o pedido da PF foi feito em relatório enviado à Justiça
Federal em Santa Catarina. Por terem foro privilegiado, ministros só podem ser
investigados com autorização do STF. É por isso que os “bandidos” ficam sempre
numa boa.
E estas apurações da
Polícia Federal partiram de uma entrevista de um ex-dirigente do PDT ao jornal “O
Estado de S. Paulo”, que foi publicada em setembro do ano passado.
Ex-presidente da Juventude do partido em Santa Catarina, John Sievers Dias
contou que, em 2008, a mando de Dias, recebia pagamentos mensais da Agência de
Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim (ADRVale),
comandada por pedetistas. Na prática, porém, Sievers prestava serviços à
Universidade Leonel Brizola, braço da legenda para a formação política da
militância.
E assim sendo, desde o
ano passado, a administração de Dias no Ministério do Trabalho é alvo de
suspeitas de irregularidades. Mas o Planalto o mantém no cargo visando a uma
eventual aliança com o PDT para apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff
este ano. É tudo uma “jogada política” que está sempre acima do bem do povo. E
até que o partido tome uma decisão nos próximos meses, nada pode acontecer com
o “bandido” do Trabalho.
Não podemos esquecer
que nos primeiros 14 meses de seu governo, a presidente Dilma Rousseff foi
obrigada a afastar sete ministros por suspeita de irregularidades, sem haver
sentença judicial contra eles. E entre aqueles que perderam o cargo nessas
condições de “ladrão”, está o padrinho político de Dias, Carlos Lupi, que até
hoje é quem manda no Ministério do Trabalho.
Esta é a administração Rousseff à
frente do Brasil.
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