GILMAR MENDES CONDENA II
Gerson Tavares
Seguindo em minha
explanação sobre a indignação do ministro Gilmar Mendes, lembro que ele afirmou
que o Supremo e as instituições públicas fortaleceram-se após o julgamento do
caso do “mensalão”, realizado dois anos atrás. E assim falou Gilmar, lembrando
fatos que aconteceram nos bastidores da Corte: "O Brasil saiu forte desse
julgamento porque o projeto era reduzir esta Suprema Corte a uma corte
bolivariana. Advogados chegaram a declarar que o julgamento não
terminaria".
Com tantas verdades que
são contestadas pelos petistas, chega-se à conclusão que “o que é bom para o
Brasil, não interessa aos petistas”. E é o Gilmar Mendes, do alto de sua
revolta que rebate a argumentação da maioria dos ministros que deu a grande
vitória aos “bandidos” neste “segundo julgamento” do “mensalão”. Diz Gilmar que
segundo os argumentos dos “ministros comprados”, “há a necessidade de crimes
violentos para configurar o crime de formação de quadrilha”.
Gilmar classificou essa
posição de reducionista, sem levar em conta, frisando, o atentado à democracia
cometido pelos condenados. Vejam os senhores a colocação do ministro Gilmar
Mendes: "Nada mais ofensivo para a paz pública do que a formação de
quadrilha no núcleo mais íntimo de um dos poderes da República", com isto
lembrando que outro dos poderes, neste caso o Legislativo, foi submetido pelo
esquema de compra de votos.
Pois eu digo: "Se
só existe o traficante de drogas, se houver comprador para a droga”, neste caso
do “mensalão” e em muitos outros casos, “só existe a droga do crime, porque
existe a droga do político”.
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