quinta-feira, 13 de março de 2014

O Brasil está de luto IV.



GILMAR MENDES CONDENA II

Gerson Tavares
 








Seguindo em minha explanação sobre a indignação do ministro Gilmar Mendes, lembro que ele afirmou que o Supremo e as instituições públicas fortaleceram-se após o julgamento do caso do “mensalão”, realizado dois anos atrás. E assim falou Gilmar, lembrando fatos que aconteceram nos bastidores da Corte: "O Brasil saiu forte desse julgamento porque o projeto era reduzir esta Suprema Corte a uma corte bolivariana. Advogados chegaram a declarar que o julgamento não terminaria".

Com tantas verdades que são contestadas pelos petistas, chega-se à conclusão que “o que é bom para o Brasil, não interessa aos petistas”. E é o Gilmar Mendes, do alto de sua revolta que rebate a argumentação da maioria dos ministros que deu a grande vitória aos “bandidos” neste “segundo julgamento” do “mensalão”. Diz Gilmar que segundo os argumentos dos “ministros comprados”, “há a necessidade de crimes violentos para configurar o crime de formação de quadrilha”.

Gilmar classificou essa posição de reducionista, sem levar em conta, frisando, o atentado à democracia cometido pelos condenados. Vejam os senhores a colocação do ministro Gilmar Mendes: "Nada mais ofensivo para a paz pública do que a formação de quadrilha no núcleo mais íntimo de um dos poderes da República", com isto lembrando que outro dos poderes, neste caso o Legislativo, foi submetido pelo esquema de compra de votos.


Pois eu digo: "Se só existe o traficante de drogas, se houver comprador para a droga”, neste caso do “mensalão” e em muitos outros casos, “só existe a droga do crime, porque existe a droga do político”.  

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