GILMAR MENDES CONDENA
Gerson Tavares
Claro que a maioria do
Supremo Tribunal Federal, depois do julgamento do “mensalão”, foi reformada para garantir a absolvição de oito condenados pelo crime de “formação de quadrilha”. Entre esses
oito membros, temos gente do comando petista e outros que sempre deram o apoio
necessário para que a “quadrilha” montada pelo Lula obtivesse êxito em suas
roubalheiras.
Foi então que o
ministro Gilmar Mendes deu um duro voto favorável a manter a condenação por
esse crime. Para o ministro, o intuito do esquema de compra de apoio político
era "acabar" com os partidos políticos. Pelo que entendi, Gilmar
disse que não teríamos mais partidos políticos e sim duas “quadrilhas”, uma que
mandasse no Brasil e outra que ficaria lutando para passar a mão no comando do
País.
Depois que o placar estava
seis votos a dois para livrar o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT
Delúbio Soares e o ex-presidente do partido José Genoino, Gilmar Mendes já não
suportava tanta desmoralização do colegiado ao qual pertence e então falou: "Não
é preciso dizer o que isso significa para a democracia. Tratava-se de acabar
com o significado dos partidos. Os partidos desapareciam nesse cenário. Eles
não deveriam mais ocupar cargos nem ministérios. Bastaria dar dinheiro. Qual
seria o resultado desse modelo para o País? Se todos eles se juntam para
executar a cooptação parlamentar mediante paga, servindo-se de recursos
públicos desviados e empréstimos. Para mim não se trata apenas de nova
realidade. Trata-se de algo surreal".
Continuo de luto e
convido a todos vocês que também usem uma tarja preta.
Isto é uma vergonha!
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