quinta-feira, 20 de março de 2014

Pilantra é “pilantra mesmo”.




KASSAB QUER REFUNDAR

O PARTIDO LIBERAL








Sempre viajando pelo alfabeto, Kassab já pensa em trazer de volta à vida o PL. Ele saiu do DEM para fundar o PSD e abrir uma "janela da infidelidade partidária" que desidratou as legendas de oposição ao governo Dilma Rousseff, que é do PT. Agora o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab articula nos bastidores a recriação do antigo Partido Liberal, o PL do Álvaro Valle.

E a nova versão da sigla que existiu até 2006, quando se fundiu com o Prona do ex-deputado Enéas Carneiro e passou a se chamar PR, já está registrada nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de nove Estados, como exige a lei, e pode se tornar o 33.º partido do País. Isso assim, com um cara que tem um partido e já conseguiu registrar uma filial.

E pelo que dizem o novo PL também conseguiu reunir 250 mil das 500 mil assinaturas necessárias para existir legalmente. "Queremos completar as 500 mil antes da Copa do Mundo. Depois é só burocracia", fala o presidente do diretório nacional provisório da legenda, Cleovan Siqueira.

Em vários Estados, o processo de coleta de assinaturas e organização partidária está sendo comandado por integrantes do PSD, o que prova que o PL será apenas uma filial do PSD, que é a firma “menina dos olhos” do Kassab. Basta ver que em São Paulo o presidente da comissão provisória do PL é um dirigente do PSD que atua na coordenação da pré-campanha de Kassab para governador: José Rubens Domingues. Na Bahia, a "refundação" da agremiação liberal está sendo organizada pelo vice-governador Otto Alencar, também do PSD.

Por tanto chega de falar de Kassab, de PSD, de PL. Será que não é hora do Tribunal Eleitoral tomar uma atitude?


“Sacanagem” tem limite.

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