RÉUS DO MENSALÃO
MANDAM NA JUSTIÇA
Gerson Tavares
Não é à toa que o
pessoal do PT não cobra a punição para os peessedebistas que fizeram aquele
“mensalão” lá pelas bandas do “queijo de Minas”. E lá pela pauliceia alguns
chegaram a perguntar “como punir aqueles, se nós, petistas, estamos com o
esquema montado para nos salvar”?
E foi pensando nessa
“defesa dos mensaleiros” que a Dilma “escolheu a dedo” os novos ministros que
deveriam entrar para o Supremo Tribunal Federal a tempo de salvar os
“camaradas”. Com a saída daqueles que deveriam se aposentar, a Dilma viu ali a
grande “jogada” para salvar o seu pessoal e então, com os votos dos ministros Teori
Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, José Roberto Barroso e
Ricardo Lewandowski, fizeram exatamente o “trabalho de casa” que a professora
Dilma havia pedido.
Claro que Rosa Weber,
Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli já eram cartas marcadas para
votar em acordo com as ordens do PT e, foi então que o governo colocou lá no
STF, Teori Zavascki e José Roberto Barroso, para garantir aquelas absolvições
que fizeram o mundo ficar de boca aberta.
Foi então que o Supremo Tribunal
Federal decidiu pela absolvição de oito condenados do processo do mensalão pelo
crime de formação de quadrilha, em sessão realizada na quinta-feira, dia 27 de
fevereiro e assim, escondido pela serpentina e confete do carnaval que se
aproximava, a grande Corte fez a “merda” e os ministros que fizeram o "trabalho sujo" se mandaram, já de mascaras para evitar a
identificação, na certeza que na volta todos já esqueceram a “traição à Pátria” que acabaram
de praticar.
Assim sendo, foram seis
ministros que votaram pela reversão da condenação e só cinco, que se transformaram em " bravos lutadores" só porque fizeram o papel certo, optaram pela manutenção da pena. E o Brasil já entrou na
Avenida com o coração sangrando e de luto, por existir no País uma Justiça tão
conivente com os “bandidos”. Isto tudo como se não bastassem os “advogados de
bandidos” que teimam em falar que todos são santinhos.
Aqui vai uma pequena
amostra da “seriedade” dos votos e como exemplo, vamos ver o voto de Rosa Weber
que disse continuar "convencida" de que não ficou configurado o crime
de formação de quadrilha: "O ponto central da minha divergência é
conceitual. Não basta que mais de três pessoas pratiquem delitos. É necessário
mais. É necessária que se faça para a específica prática de crimes. A lei exige
que a fé societatis (da sociedade) seja afetada pela intenção específica de cometer
crimes".
É aí que eu vejo que "no Brasil só preto, puta e pobre, são bandidos”.
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