COMO ACREDITAR NA JUSTIÇA
Gerson Tavares
Assim como a Rosa Weber
disse que não identificou à luz da prova dos autos o dolo de criar ou
participar de uma associação criminosa autônoma para a prática dos crimes, Teori
Zawaski deu seguimento à linha de raciocínio que também já havia sido
apresentada pelo ministro José Roberto Barroso, de que houve
desproporcionalidade na aplicação das penas por formação de quadrilha. Na sua
avaliação, o diagnóstico correto é de que houve uma reunião de práticas
criminosas diferenciadas que tinham como objetivo a obtenção de vantagens
indevidas para interesses específicos dos envolvidos, e não perturbar a paz
pública.
Assim sendo, os três
viram que “bandido” é o cidadão do povo, aquele que luta para sustentar seus filhos,
que acha absurdo um político usar de suas prerrogativas para meter a mão em
dinheiro que não é seu e ainda fica gozando a cara do povo. Realmente um País
que tem ministros da maior Corte de Justiça que pensam assim, é um País sem
futuro. E olhando tudo que foi feito pelo relator dos recursos, ministro Luiz
Fux, por Gilmar Mendes, por Marco Aurélio Mello, por Celso de Mello e Joaquim
Barbosa, que votaram pela manutenção da condenação do julgamento realizado dois
anos atrás, chegamos à conclusão que só aconteceu este desastre porque o
governo escolheu os substitutos em número certo, já que Teori Zavascki e José
Roberto Barroso não passam de “cartas da manga do colete” dos petistas, mesmo
que colete não tenha mangas.
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