terça-feira, 11 de março de 2014

O Brasil está de luto II




COMO ACREDITAR NA JUSTIÇA

Gerson Tavares
 









Assim como a Rosa Weber disse que não identificou à luz da prova dos autos o dolo de criar ou participar de uma associação criminosa autônoma para a prática dos crimes, Teori Zawaski deu seguimento à linha de raciocínio que também já havia sido apresentada pelo ministro José Roberto Barroso, de que houve desproporcionalidade na aplicação das penas por formação de quadrilha. Na sua avaliação, o diagnóstico correto é de que houve uma reunião de práticas criminosas diferenciadas que tinham como objetivo a obtenção de vantagens indevidas para interesses específicos dos envolvidos, e não perturbar a paz pública.

Assim sendo, os três viram que “bandido” é o cidadão do povo, aquele que luta para sustentar seus filhos, que acha absurdo um político usar de suas prerrogativas para meter a mão em dinheiro que não é seu e ainda fica gozando a cara do povo. Realmente um País que tem ministros da maior Corte de Justiça que pensam assim, é um País sem futuro. E olhando tudo que foi feito pelo relator dos recursos, ministro Luiz Fux, por Gilmar Mendes, por Marco Aurélio Mello, por Celso de Mello e Joaquim Barbosa, que votaram pela manutenção da condenação do julgamento realizado dois anos atrás, chegamos à conclusão que só aconteceu este desastre porque o governo escolheu os substitutos em número certo, já que Teori Zavascki e José Roberto Barroso não passam de “cartas da manga do colete” dos petistas, mesmo que colete não tenha mangas.

Assim sendo, vamos continuar de luto. 

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