quarta-feira, 26 de março de 2014

Para salvar os donos da água.


Paraíba do Sul com sotaque paulistano














Sou carioca, mas tem hora que tenho que me render as verdades e esta hora está ai, quando vejo os governantes cariocas falando pelos cotovelos sobre o problema das águas do Rio Paraíba do Sul, um rio paulista de nascença, mas que os cariocas dizem ter adotado e assim sendo querem ostentar o “pátrio poder”.

Não sou um simpatizante do governador de São Paulo, o Geraldo Alckmin, que é do PSDB, mas não vou negar que Geraldo está coberto de razão quando fala que a água e dos paulistas embora tenha sido usada por muitos anos só pelo povo fluminense, mas o direito de uso é também do dono do produto. E ele garantiu que o projeto de retirada de água de uma represa na bacia do Rio Paraíba do Sul, no Vale do Paraíba, para suprir o Sistema Cantareira, que é a maior fonte de abastecimento para a Grande São Paulo, não vai prejudicar o Rio de Janeiro.

E foi bem explicito: "Nós vamos dar todas as garantias. As vazões mínimas todas estão garantidas. Agora é preciso ter um aproveitamento melhor das águas". Esta entrevista de Alckmin aconteceu em Campinas, onde ele apresentou o projeto de construção de um duto ligando o reservatório Jaguari, que fica em Igaratá, na bacia hidrográfica do Paraíba do Sul, com o reservatório Atibainha, do Sistema Cantareira, na bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.


Sergio Cabral tem que entender que o Paraíba do Sul tem sotaque de paulistano, “ô mêo!”.

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