segunda-feira, 17 de março de 2014

Leitura para “enganar bobo”.



PROJETO PARA SOLTAR

“BANDIDOS FAMOSOS”

Gerson Tavares








Todas as medidas já foram tentadas para colocar os “bandidos petistas” na rua e como “o inferno é o limite” para estes políticos que estão comandando o País, o governo federal já está preparando a salvação e por isso pretende que ainda no primeiro semestre deste ano implantar um programa de redução de pena nas quatro penitenciárias federais do Brasil no qual o cálculo dos dias a menos atrás das grades é baseado no número de livros que um preso lê e na qualidade da resenha que o detento apresentar sobre as obras.

Entre os títulos que serão disponibilizados para os presos estão desde obras clássicas da literatura universal, como Crime e Castigo, de Fiodor Dostoiévski, até livros mais, digamos, “modernos”, como a série Crepúsculo, saga de vampiros e lobisomens que é best-seller nas livrarias e sucesso de bilheteria nos cinemas. Coisa de louco, alguns dizem, mas eu digo coisa de golpistas.

E em troca do abatimento em suas penas, os detentos das penitenciárias brasileiras de segurança máxima poderão ler ainda livros como “O Código Da Vinci”, “1001 Filmes para Ver Antes de Morrer” e “De Malas Prontas”, de Danuza Leão.

E como sempre, muito dinheiro será desviado de mais este projeto, pois o programa está orçado em R$ 34.170, livros que não custariam um centavo para o governo, claro, se fosse um “programa honesto”. Esta nova arma de defesa dos “bandidos” será implantada nas penitenciárias federais de Porto Velho, em Rondônia, de Mossoró, no Rio Grande do Norte, de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e de Catanduvas, no Paraná. E o mais gozado mesmo e que, sem nenhuma “ordem” duas dessas penitenciárias já concedem o benefício da redução de pena para presos-leitores. São elas as de Catanduvas e de Campo Grande.

Em Catanduvas o detento já abate quatro dias da sua pena se conseguir ler um livro e apresentar uma resenha sobre a obra em até 12 dias. Caso a resenha seja considerada boa por uma comissão avaliadora, ganha um dia adicional. E pelo que dizem, já existem escritórios que estão aceitando pedidos de resenhas.

Já na penitenciária de Campo Grande, o cálculo é de três dias de redução de pena para cada livro lido e resenhado no prazo de 20 dias e a avaliação é feita por um juiz federal. Só espero que Dilma não nomeie “juízes” para este trabalho.

Mas esta não é a primeira tentativa do governo federal para transformar os presos do País em leitores. Em junho de 2010 começou a vigorar nas quatro penitenciárias federais o programa Pontos de Leitura, uma parceria da Unesco com os ministérios da Justiça, da Educação e do Desenvolvimento Agrário, com um catálogo de 650 títulos à disposição dos apenados.

E foi pensando em sair logo da “cana”, que um dos presos mais famosos do país, o traficante de drogas Fernandinho Beira-Mar, já passou pelas penitenciárias de Catanduvas e Campo Grande, e ele consegue ler dez livros por semana. Dizem que ele já teria lido best-sellers modernos, como “O Caçador de Pipas”, e antigos, como “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu. Quando chegou a Mossoró, onde está preso atualmente, Fernandinho Beira-Mar tratou de se inscrever no projeto “Filosofarte”, desenvolvido em parceria entre a penitenciária e a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, mediante o qual para cada livro comprovadamente lido o preso ganhava três dias de redução de pena.


E se o “Beira Mar” já está correndo para a rua, imaginem os “bandidos petistas”. O Zé Dirceu finge que lê e já mandou a turma do diretório encomendar a resenha, mesmo antes de ser preso. Claro que a Dilma tem compromisso com o “defensor de Lula”.

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