PROJETO PARA SOLTAR
“BANDIDOS FAMOSOS”
Gerson Tavares
Todas as medidas já
foram tentadas para colocar os “bandidos petistas” na rua e como “o inferno é o
limite” para estes políticos que estão comandando o País, o governo federal já
está preparando a salvação e por isso pretende que ainda no primeiro semestre
deste ano implantar um programa de redução de pena nas quatro penitenciárias
federais do Brasil no qual o cálculo dos dias a menos atrás das grades é
baseado no número de livros que um preso lê e na qualidade da resenha que o
detento apresentar sobre as obras.
Entre os títulos que
serão disponibilizados para os presos estão desde obras clássicas da literatura
universal, como Crime e Castigo, de Fiodor Dostoiévski, até livros mais,
digamos, “modernos”, como a série Crepúsculo, saga de vampiros e lobisomens que
é best-seller nas livrarias e sucesso de bilheteria nos cinemas. Coisa de
louco, alguns dizem, mas eu digo coisa de golpistas.
E em troca do
abatimento em suas penas, os detentos das penitenciárias brasileiras de
segurança máxima poderão ler ainda livros como “O Código Da Vinci”, “1001
Filmes para Ver Antes de Morrer” e “De Malas Prontas”, de Danuza Leão.
E como sempre, muito
dinheiro será desviado de mais este projeto, pois o programa está orçado em R$
34.170, livros que não custariam um centavo para o governo, claro, se fosse um
“programa honesto”. Esta nova arma de defesa dos “bandidos” será implantada nas
penitenciárias federais de Porto Velho, em Rondônia, de Mossoró, no Rio Grande
do Norte, de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e de Catanduvas, no Paraná. E
o mais gozado mesmo e que, sem nenhuma “ordem” duas dessas penitenciárias já concedem o
benefício da redução de pena para presos-leitores. São elas as de Catanduvas e de
Campo Grande.
Em Catanduvas o detento
já abate quatro dias da sua pena se conseguir ler um livro e apresentar uma
resenha sobre a obra em até 12 dias. Caso a resenha seja considerada boa por
uma comissão avaliadora, ganha um dia adicional. E pelo que dizem, já existem
escritórios que estão aceitando pedidos de resenhas.
Já na penitenciária de
Campo Grande, o cálculo é de três dias de redução de pena para cada livro lido
e resenhado no prazo de 20 dias e a avaliação é feita por um juiz federal. Só
espero que Dilma não nomeie “juízes” para este trabalho.
Mas esta não é a
primeira tentativa do governo federal para transformar os presos do País em
leitores. Em junho de 2010 começou a vigorar nas quatro penitenciárias federais
o programa Pontos de Leitura, uma parceria da Unesco com os ministérios da
Justiça, da Educação e do Desenvolvimento Agrário, com um catálogo de 650
títulos à disposição dos apenados.
E foi pensando em sair
logo da “cana”, que um dos presos mais famosos do país, o traficante de drogas
Fernandinho Beira-Mar, já passou pelas penitenciárias de Catanduvas e Campo
Grande, e ele consegue ler dez livros por semana. Dizem que ele já teria lido
best-sellers modernos, como “O Caçador de Pipas”, e antigos, como “A Arte da
Guerra”, de Sun Tzu. Quando chegou a Mossoró, onde está preso atualmente,
Fernandinho Beira-Mar tratou de se inscrever no projeto “Filosofarte”,
desenvolvido em parceria entre a penitenciária e a Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte, mediante o qual para cada livro comprovadamente lido o preso
ganhava três dias de redução de pena.
E se o “Beira Mar” já
está correndo para a rua, imaginem os “bandidos petistas”. O Zé Dirceu finge
que lê e já mandou a turma do diretório encomendar a resenha, mesmo antes de
ser preso. Claro que a Dilma tem compromisso com o “defensor de Lula”.
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