PALAVRAS DE JOAQUIM BARBOSA
Gerson Tavares
'Esta é uma tarde
triste para o STF'. Foi assim que começou a sua crítica a absolvição dos
condenados daquele velho conhecido do povo, o “mensalão”, que tem o nome
oficial de AP 470, por formação de quadrilha.
O presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa foi enfático ao falar sobre o
julgamento do mensalão: "Esta é uma tarde triste para o Supremo Tribunal
Federal, porque, com argumentos pífios, foi reformada, foi jogada por terra,
extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida, externamente bem
fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no segundo semestre de
2012".
Tudo
porque por 6 votos a 5, o Supremo absolveu oito condenados por formação de
quadrilha. De acordo com o entendimento da maioria, os réus ligados aos núcleos,
financeiro e político, não formaram uma quadrilha para cometer crimes. Sempre é
bom lembrar que estes votos pela absolvição foram proferidos pelos ministros
Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki, Cármen Lúcia e Rosa
Weber. Não podemos esquecer que pela condenação, votaram Luiz Fux, Gilmar
Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Joaquim Barbosa.
Foi
então que o presidente do Tribunal, Joaquim Barbosa, falou sobre a atuação dos
condenados em suas atuações durante o período criminoso, a formação de
quadrilha ficou comprovada, porque a "estrutura delituosa ficou em
funcionamento" durante todo aquele tempo em que os crimes correram.
Como
todos já sabem, depois de tantos debates que aconteceram durante o julgamento, à
estrutura era operada pelas empresas do publicitário Marcos Valério e pelos
condenados ligados ao PT, como o “bandido” e ex-ministro da Casa Civil José
Dirceu e o também “bandido”, mas ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Então
Joaquim falou: "Como não dizer que toda essa trama não constitui
quadrilha? Se não fosse a delação feita por um dos corrompidos (ex-deputado
Roberto Jefferson), muitos outros delitos continuariam a ser praticados".
Mas
infelizmente, os ministros quando nomeados, são indicados pelo presidente da
República e neste caso a presidente Dilma Rousseff, que fazia parte do grupo criminoso da época, tem o maior interesse em abafar os crimes que aconteceram no governo do seu “chefe e
mentor” Luiz Inácio. Aliás, Luiz Inácio, que vejo como um dos membros da “quadrilha”, só foi acobertado pelos seus “40 ladrões” porque o Zé assumiu a culpa de ser “o
grande chefe”. E foi assim que, com a decisão da maioria dos ministros, as
penas que haviam sido impostas por formação de quadrilha não foram confirmadas.
Isso quis dizer que a Dilma votou duas vezes neste “segundo julgamento”.
Como
a Dilma já tinha quatro votos garantidos, foi só colocar “dois paus mandados”
para garantir a vitória da criminalidade e acabar com a “alegria do povo”. E isso aconteceu exatamente na
véspera do Carnaval para que não repercutisse muito e, depois das cinzas jogadas ao
vento, nenhum perigo estaria rondando os “golpistas”.
Os réus aguardavam o julgamento dos recursos. O “bandido” e ex-ministro da Casa
Civil José Dirceu vai continuar com pena de sete anos e onze meses e assim tem
direito a prisão em regime semiaberto; o “bandido” e ex-deputado José Genoino,
com quatro anos e oito meses, e o outro “bandido”, mas ex-tesoureiro do PT,
Delúbio Soares, seis anos e oito meses e assim, todos estarão andando pelas
ruas tentando afanar as carteiras do povo.
E
a prova de que foi tudo “carta marcada”, só aqueles que têm um passado nebuloso
ao lado da “guerrilheira” Estela, ou Dilma, como queiram os senhores, foram
beneficiados com o “golpe judiciário”. Tanto que o publicitário Marcos Valério
foi condenado há 40 anos, seus ex-sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, condenados
há mais de 25 anos, já cumprem penas em regime fechado. Todos estão presos
desde novembro do ano passado, devido às penas para as quais não cabem mais
recursos, como peculato, corrupção, evasão de divisas.
Assim
sendo, aos petistas tudo e ao povo só a vergonha de ter um governo tão
corrupto.
É
por essas e outras que digo em alto e bom som: “O luto estará sempre presente
na vida dos brasileiros honestos”.
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