Os
petistas são quadrilheiros
Gerson
Tavares
Não
sou eu que estou falando e sim, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal
Federal. Foi o que se viu no último capitulo do julgamento da “quadrilha do
mensalão”, que colocou nos seus devidos lugares, tanto José Dirceu, como José
Genoino, Delúbio Soares e mais sete bandidos que meteram a mão no cofre da
República.
No
maior processo até hoje julgado na história do Supremo Tribunal Federal e que
eu gostaria que tivesse sido o maior exemplo de imparcialidade de todos os
ministros, coisa que infelizmente não aconteceu, o ex quase tudo, José Dirceu,
o ex-presidente do PT, José Genoino e o ex-tesoureiro do partido que está há dez
anos no governo, Delúbio Soares, além do “empresário” Marcos Valério e seus
sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz e ainda Simone Vasconcelos e Rogério
Tolentino, Kátia Rabello e José Roberto Salgado foram condenados por formação
de quadrilha.
O
presidente da Corte, ministro Calos Ayres Britto foi quem colocou o carimbo de
“condenado” nas fichas dos réus, dando números finais ao placar em 6 a 4. Esta
foi uma votação que mostrou que estamos vivendo momentos de “negociata” dentro
de nossa Justiça, já que quatro dos ministros que estudaram tanto esse processo
vergonhoso de nossa história e ainda tentaram salvar esses “bandidos”
travestidos de “gente bem”.
Mas
a nossa sorte e que, mesmo com uma maioria simples, o brasileiro mostrou que
não é uma coisa normal ser “bandido”. Com essa votação pela condenação da
“quadrilha”, ficou provado que os membros dessa quadrilha formada por políticos
ligados ao governo petista, integrantes dos núcleos, político, financeiro e
ainda publicitário, fez de um tudo para angariar apoio de políticos sem ética
que no Congresso apoiavam o primeiro mandato de Luiz Inácio. E isso tudo com
dinheiro público desviado e ainda com “empréstimos” falsos.
Com
essas condenações, o Brasil se sentiu aliviado, mas uma coisa deixou muito a
desejar. Dos dez ministros, quatro se mostraram traidores do povo. Enquanto os
ministros Joaquim Barbosa, o relator do processo, Luiz Fux, Gilmar Mendes,
Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello e o presidente do STF, Carlos Ayres
Britto votaram pela condenação, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Carmen Lúcia e
Dias Tofolli, bateram pé, dizendo que não veem em momento algum o fato de
formação de quadrilha. Eles veem sim, co-autoria para o cometimento do crime,
no caso de compra de votos dos parlamentes.
Realmente
“para lamentar”. Então eles são co-autores de “quadrilheiros”, mas não fazem
parte da quadrilha.
Quer
saber? Esses ministros estão mais é pagando pelo lugar que ganharam.
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