'Fim
de semana de 4 dias'
Gerson
Tavares
Todo
mundo sabe que os deputados federais e os senadores não gostam nem um pouco de Brasília.
Então, tanto o deputado como o senador chega a capital federal já em plena terça e sai na
quinta-feira sem dizer adeus. Dizem alguns que aquela cidade que tem como maior atração nos dias de hoje o
Supremo Tribunal Federal tem cheiro de cadeia.
Mas quando eles ficavam de terça a quinta-feira brincando de trabalhar, tudo era sempre feito à revelia, sem o menor respeito pelo povo. Foi assim que os
“senhores deputados” resolveram que fazer com que aquela gazeta virasse
oficial. Na semana passada os deputados federais aprovaram a
semana de tês dias.
Tudo que era ilegal, passa a ser legal agora, pois um projeto de resolução tornou oficial a "falta"
dos deputados as segundas e sextas-feiras. Com isso, as sessões ordinárias, que
são aquelas em que há votação de projetos de lei, por exemplo, apenas serão
realizadas entre terça e quinta-feira.
Ficou
então oficializado que os safardanas “trabalharão" três dias por semana e por
quatro dias estarão gozando de merecido descanso. Só que esta notícia irritou
tremendamente os internautas. E então começaram os recadinhos: "A gente
aprende desde cedo que gazetar é feio e prejudicial e agora a Câmara
Federal torna a prática oficial... para eles, os deputados!", postou um
revoltado no Twitter. Claro que a votação do projeto foi simbólica, o que quer
dizer que os deputados não se manifestaram individualmente.
Claro
que ninguém e macho suficiente para colocar a sua cara de frente nessa
afronta ao povo brasileiro, mas desde já, se nenhum deputado ou outro político
se manifestar contra esse “crime”, todos serão culpados de mais um rombo no
cofre do povo.
E
esse crime é digno de pena de morte.
2 comentários:
Mas na verdade, um, dois, três ou cinco dias de trabalho não importa. O perigo é que eles têm sete dias por semana para roubarem o povo.
Eles sempre trabalharam dois dias por semana, dias esses que são o de viagem de ida e o de volta para suas casas. O resto é só pensar como meter a mão no dinheiro do povo.
E ainda tem gente que acredita nessa quadrilha.
Anchieta - Rio de Janeiro
Infelizmente o eleitor não lê essas notícias. Se a cada notícia sobre político que deu golpe na carteira do povo, o eleitor riscasse o seu nome do caderninho, isso já teria acabado a muito tempo.
Mas o eleitor não está nem aí para a desgraça que o país está curtindo nesses últimos anos.
São Paulo
Postar um comentário