Polícia Federal quer prorrogação para
chegar nos culpados pelo dossiê
que poderão melar sua candidatura em 2010
BRASÍLIA – Sem chegar a uma conclusão, após um mês de investigações, a Polícia Federal decidiu pedir à justiça a prorrogação do inquérito que apura responsabilidades pela montagem do dossiê sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, atribuído a servidores da Casa Civil. O pedido não especifica o prazo, mas, como é de praxe, a prorrogação deverá ser por mais 30 dias.
Aberto no dia 7 de abril, o inquérito destina-se a investigar a responsabilidade pelo vazamento do dossiê e se houve dolo na sua elaboração. Indicado para assumir o cargo de Diretor Executivo da Superintendência da PF em São Paulo, o delegado Sérgio Menezes, encarregado do caso, determinou o sigilo por conta própria.
A oposição acusa o governo Lula de usar o dossiê como chantagem política para impedir as investigações sobre gastos irregulares com cartões corporativos, tema sobre o qual a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, deve ser questionada, amanhã, durante seu pronunciamento na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. Ela vai falar sobre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas o DEM e o PSDB já anunciaram que vão cobrar explicações sobre o dossiê.
Indiferente à pressões dos meios políticos para agilizar os trabalhos, o delegado sequer definiu até agora se foi ilegal a elaboração do dossiê, como alegam os partidos de oposição, ou se não foi crime, como sustenta o ministro chefe do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix. Para dirimir essa questão, ele considera essencial a perícia que a PF realiza em 13 computadores usados na digitalização dos gastos da Presidência nos governos atual e anterior.
Menezes alega que o laudo não está pronto e que, só com ele em mãos, poderá intimar para depor os servidores da Casa Civil responsáveis pela digitalização dos dados, em planilhas de Excel, relativos aos gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth.
Aberto no dia 7 de abril, o inquérito destina-se a investigar a responsabilidade pelo vazamento do dossiê e se houve dolo na sua elaboração. Indicado para assumir o cargo de Diretor Executivo da Superintendência da PF em São Paulo, o delegado Sérgio Menezes, encarregado do caso, determinou o sigilo por conta própria.
A oposição acusa o governo Lula de usar o dossiê como chantagem política para impedir as investigações sobre gastos irregulares com cartões corporativos, tema sobre o qual a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, deve ser questionada, amanhã, durante seu pronunciamento na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. Ela vai falar sobre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas o DEM e o PSDB já anunciaram que vão cobrar explicações sobre o dossiê.
Indiferente à pressões dos meios políticos para agilizar os trabalhos, o delegado sequer definiu até agora se foi ilegal a elaboração do dossiê, como alegam os partidos de oposição, ou se não foi crime, como sustenta o ministro chefe do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix. Para dirimir essa questão, ele considera essencial a perícia que a PF realiza em 13 computadores usados na digitalização dos gastos da Presidência nos governos atual e anterior.
Menezes alega que o laudo não está pronto e que, só com ele em mãos, poderá intimar para depor os servidores da Casa Civil responsáveis pela digitalização dos dados, em planilhas de Excel, relativos aos gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth.
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