terça-feira, 13 de maio de 2008

OAB-RJ e ABI realizam ato em
defesa da liberdade

O advogado Gustavo Castro Alves só foi preso
por fazer apologia às drogas




RIO – Um ato público em defesa da liberdade de expressão foi realizado ontem pela Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI).


Este ato foi uma resposta à proibição da Marcha da Maconha, que seria realizada na Praia de Ipanema, no dia 4, mas foi impedida por decisão do Tribunal de Justiça (TJ), que acatou o pedido de veto à caminhada feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), após ação do deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) e do procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira.


O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), o sindicatos dos Advogados e dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e das Faculdades de Direito da UFRJ, da UFF e da Uerj, além de ONGs e outras entidades da sociedade civil estiveram presentes. O presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, disse que a sociedade deve estar unida para rechaçar quaisquer tentativas de cerceamento da liberdade de expressão, que é o pilar fundamental da democracia tão duramente conquistada e assegurada na Constituição Federal.


Mas esquecem todos esses senhores, que a maconha é só a porta de entrada para o jovem nas drogas e que “liberdade de expressão” é uma coisa e “uso de droga” é uma outra coisa e ainda são esses senhores que se vestem de branco aos domingos pela manhã e comandam as “passeatas pela paz” nas praias de Copacabana, Ipanema e Leblon. Eles esquecem ou fingem esquecer, que são esses mesmos “maconheiros” que alimentam os traficantes de drogas que estão acabando com a juventude brasileira.


Não confundam “liberdade de expressão” com “libertinagem dos delinqüentes”.

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