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BRASIL
Tarso Genro defende julgamento
de torturadores
RIO – No dia em que participou de cerimônia para julgar a anistia política de estudantes perseguidos pela ditadura militar, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que a tortura não constitui um crime político. Tarso defendeu ainda que os torturadores do regime militar sejam julgados pelos crimes que cometeram no período.
“Alguns dizem que a anistia foi feita para todos, inclusive para os torturadores. Eu respondo que se ela foi feita para os torturadores, eles têm que ser julgados, eles têm que receber uma pena. Eles se escondem hoje em uma postura arrogante que não aceita a controvérsia política”, disse o ministro, em cerimônia no Rio nesta quinta-feira em que assinou termo de criação do Memorial de Anistia Política, um centro cultural e de documentação na antiga sede da UNE (União Nacional dos Estudantes).
Tarso defendeu ainda tese de que a tortura não constitui um crime político. Para ele, se o Poder Judiciário fizer essa interpretação ao julgar crimes da ditadura, não será preciso fazer mudanças na Lei da Anistia.
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