segunda-feira, 5 de maio de 2008

Marcha da maconha no Rio,
já era

O advogado e "gaiato" Gilberto Castro Alves foi preso
quando levava sua cadela para fazer protesto




RIO – Com o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio decidiu mantendo a proibição da Marcha da Maconha, que seria realizada neste domingo, às 16h, na orla do Rio, a turma da fumaça teve que se contentar em assistir a marcha da família pela paz.

Só um homem, metido a gaiato, foi preso na tarde de ontem, no Arpoador, na Zona Sul do Rio, ao chegar ao local de onde os manifestantes da Marcha da Maconha partiriam, com um cão que trazia pendurado uma placa com os dizeres “A estupidez é essência do preconceito. Legalize a Canabis”. O detido foi levado para a 14ª DP (Leblon).

Os organizadores da passeata a favor da legalização da droga informaram que irão fazer no próximo sábado uma manifestação pelo Dia da Luta pela Liberdade de Expressão. Eles só não entendem que está longe de “liberdade de expressão”, a “libertinagem de uso de drogas”.

A polêmica começou no sábado quando o plantão do TJ acatou o pedido do Ministério Público estadual e vetou a manifestação. Os manifestantes recorreram, mas o veto foi mantido. O outro evento contrário à legalização da maconha reuniu cerca de 200 pessoas, na manhã deste domingo, em Copacabana, Zona Sul do Rio. O protesto foi batizado de "Rio em Defesa da Família". Os participantes comemoraram a decisão da Justiça de vetar a marcha favorável ao entorpecente. O protesto contra a Marcha da Maconha foi acompanhado por fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Eles proibiram um carro de som com o nome do deputado estadual Dionísio Lins (PP) de participar do evento.

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