Juiz pede que STF investigue "Paulinho",
o dublê de deputado e lider sindical,
no escândalo do BNDES
de corrupção que atuava dentro do BNDES
Foto: Marcello Casal Jr
BRASÍLIA - Os 13 réus acusados pelo Ministério Público Federal de ter montado um esquema para fraudar empréstimos do BNDES serão ouvidos em juízo nos dias 21 e 26 deste mês. A Justiça abriu processo criminal contra eles, manteve a prisão de três dos envolvidos e decretou a detenção de um quarto, cujo nome é mantido em sigilo.
Na decisão, o juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal de São Paulo, determinou o envio de cópia integral do caso ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Regional Federal para que seja apurada eventual participação do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força Sindical, e do prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB), respectivamente. O envio significa que o juiz entendeu existir indícios suficientes para que os tribunais superiores investiguem. Os dois têm foro privilegiado.
O juiz Catapani rejeitou o pedido feito pelo Ministério Público Federal de prisão preventiva do advogado Ricardo Tosto, indicado conselheiro do BNDES pela Força Sindical. Preso por dois dias, foi libertado no dia 26 após um habeas corpus. Foram mantidas as prisões de três dos seis réus detidos temporariamente: José Carlos Guerreiro, Marcos Vieira Mantovani e do advogado João Pedro de Moura, que precedeu Tosto no conselho do banco.
Responderão por formação de quadrilha e desvio na aplicação de financiamento do BNDES: Tosto, Issa, Guerreiro, Mantovani, Moura, Timoner e Consani e os empresários Manuel Fernandes Bastos Filho e Celso Murad.
Na denúncia, o Ministério Público informou que a prisão de Tosto e dos demais era necessária por vários motivos: reiteração criminosa (o esquema existiria desde 2004), abalo à ordem econômica, garantia da instrução do processo e possível "uso de poder político para desqualificar a investigação pelo réu Ricardo Tosto".
Na decisão, o juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal de São Paulo, determinou o envio de cópia integral do caso ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Regional Federal para que seja apurada eventual participação do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força Sindical, e do prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB), respectivamente. O envio significa que o juiz entendeu existir indícios suficientes para que os tribunais superiores investiguem. Os dois têm foro privilegiado.
O juiz Catapani rejeitou o pedido feito pelo Ministério Público Federal de prisão preventiva do advogado Ricardo Tosto, indicado conselheiro do BNDES pela Força Sindical. Preso por dois dias, foi libertado no dia 26 após um habeas corpus. Foram mantidas as prisões de três dos seis réus detidos temporariamente: José Carlos Guerreiro, Marcos Vieira Mantovani e do advogado João Pedro de Moura, que precedeu Tosto no conselho do banco.
Responderão por formação de quadrilha e desvio na aplicação de financiamento do BNDES: Tosto, Issa, Guerreiro, Mantovani, Moura, Timoner e Consani e os empresários Manuel Fernandes Bastos Filho e Celso Murad.
Na denúncia, o Ministério Público informou que a prisão de Tosto e dos demais era necessária por vários motivos: reiteração criminosa (o esquema existiria desde 2004), abalo à ordem econômica, garantia da instrução do processo e possível "uso de poder político para desqualificar a investigação pelo réu Ricardo Tosto".
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