sexta-feira, 2 de maio de 2008

A Funai está na berlinda


Gerson Tavares




O governo está terceirizando o verdadeiro brasileiro. Está entregando a ONGs, toda a política indigenista do país. Com uma área que ocupa 12% do território nacional, essas ONGs não dão conta dos problemas. Diretorias de poderes estratégicos estão sendo ocupadas por pessoas sem nenhuma condição profissional ou intelectual que são ligadas a algumas ONGs e que estão levando toda uma política em defesa do índio ao caos.


O ex-presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes disse que o general Augusto Heleno, comandante da Amazônia, prestou um grande serviço à pátria ao denunciar uma “caótica política indigenista”. Já o atual presidente, Márcio Meira, contesta e diz que o objetivo é garantir a sobrevivência dos índios.



Procurando nas entrelinhas, qualquer pessoa pode notar que Márcio Meira está contestando por interesses, quando fica provado que estão distribuídos por vários órgãos do governo, o que se tornou alvo das críticas do general Heleno, a política indigenista está entregue a ONGs e que não têm como atender os 740 mil índios no país. Com a ausência do Estado nas aldeias, as “organizações” estão proliferando e arrancam grandes quantias do orçamento destinadas à saúde indígena.



Na frase do general Augusto Heleno, “Lamentável, para não dizer caótica”, ficou explicito que os interesses de ONGs estrangeiras não é só nos índios que já rendem um bom orçamento, mas também há um grande interesse na riqueza florestal e mineral da Amazônia.



Em 2007 foram gastos 179 milhões de reais no programa de saúde indígena. O maior repasse individual foi para a Editora da Universidade de Brasília, que recebeu mais de 12 milhões de reais. O Ministério Público está investigando a entidade por gastar parte da verba em jantares e petiscos.



Esta é só uma de tantas outras entidades que estão levando vantagem por culpa de governantes que não pensam no povo brasileiro e sim, nos “companheiros” que estão se locupletando.

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