DILMA VAI LEVAR O BRASIL
PARA O BURACO
Gerson Tavares
A cada dia que passa,
mais perigoso fica de se viver e investir no Brasil. Basta ver que o acumulado do primeiro
semestre de 2014, nas contas do governo central, apresentou um superávit de R$
17,2 bilhões, que equivale a 0,69% do PIB. Até aí nada, mas é bom olhar melhor
que apesar desse “positivo”, o valor representa queda é de 50,1% em relação ao
mesmo período do ano passado, quando o superávit acumulava no mesmo período R$
34,5 bilhões. E para piorar, este é o menor superávit para primeiros semestres
desde o ano 2000, quando o superávit de janeiro a junho foi de R$ 15,4 bilhões.
Este resultado engloba
o desempenho das contas do Tesouro, INSS e Banco Central. Em junho, as contas
do governo central encerraram com o pior resultado da história para o mês, ao
registrar mais despesas que receitas, acumulando um déficit de R$ 1,9 bilhão. Esta
série histórica do governo teve início em 1997. Então no levantamento dos meses
de junho desde aquele ano, apenas em 2009 e 1998 o governo central havia
registrado saldos negativos. O pior resultado, até agora, havia sido em 1998,
com um déficit de R$ 1,8 bilhão.
Foi então que o
secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, não teve outra desculpa a não
ser de que este mês de junho contou com uma receita "que não teve o mesmo
dinamismo de outros momentos", já que não pode esconder que se trata,
tradicionalmente, de um mês com altas receitas.
Augustin, como não
tinha outra solução, lembrou que o déficit do mês ocorreu após um saldo
negativo também recorde no mês de maio. Logo no início da entrevista, Augustin
destacou que o governo já considerou os dados do mês de junho para elaborar o
último relatório de receitas e despesas, divulgado no último dia 22. Então
tentou explicar: "Nesse relatório, como vocês sabem, nós aumentamos a
previsão de Refis em R$ 6 bilhões, que será verificado no mês de agosto", “empurrando
com a barriga” a solução. Então, o secretário, jogando para o futuro, disse que
no mês que vem será possível ter "noção do tamanho" da receita com
Refis: "Este movimento vai se confirmar em agosto, quando teremos uma
noção mais precisa. É uma parte importante da receita real que
acontecerá". Será que neste mês vamos ter noção verdadeira do "rombo" que a Dilma está causando no País?
Assim, com a eleição chegando e a campanha seguindo seu caminho com o uso da 'maquina pública', se a Dilma conseguir ser reeleita, já não precisará
mais esconder que o seu governo é uma grande “caca”.
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