quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Superávit do governo central cai pela metade no primeiro semestre.


DILMA VAI LEVAR O BRASIL

PARA O BURACO

Gerson Tavares
 







A cada dia que passa, mais perigoso fica de se viver e investir no Brasil. Basta ver que o acumulado do primeiro semestre de 2014, nas contas do governo central, apresentou um superávit de R$ 17,2 bilhões, que equivale a 0,69% do PIB. Até aí nada, mas é bom olhar melhor que apesar desse “positivo”, o valor representa queda é de 50,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o superávit acumulava no mesmo período R$ 34,5 bilhões. E para piorar, este é o menor superávit para primeiros semestres desde o ano 2000, quando o superávit de janeiro a junho foi de R$ 15,4 bilhões.

Este resultado engloba o desempenho das contas do Tesouro, INSS e Banco Central. Em junho, as contas do governo central encerraram com o pior resultado da história para o mês, ao registrar mais despesas que receitas, acumulando um déficit de R$ 1,9 bilhão. Esta série histórica do governo teve início em 1997. Então no levantamento dos meses de junho desde aquele ano, apenas em 2009 e 1998 o governo central havia registrado saldos negativos. O pior resultado, até agora, havia sido em 1998, com um déficit de R$ 1,8 bilhão.

Foi então que o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, não teve outra desculpa a não ser de que este mês de junho contou com uma receita "que não teve o mesmo dinamismo de outros momentos", já que não pode esconder que se trata, tradicionalmente, de um mês com altas receitas.

Augustin, como não tinha outra solução, lembrou que o déficit do mês ocorreu após um saldo negativo também recorde no mês de maio. Logo no início da entrevista, Augustin destacou que o governo já considerou os dados do mês de junho para elaborar o último relatório de receitas e despesas, divulgado no último dia 22. Então tentou explicar: "Nesse relatório, como vocês sabem, nós aumentamos a previsão de Refis em R$ 6 bilhões, que será verificado no mês de agosto", “empurrando com a barriga” a solução. Então, o secretário, jogando para o futuro, disse que no mês que vem será possível ter "noção do tamanho" da receita com Refis: "Este movimento vai se confirmar em agosto, quando teremos uma noção mais precisa. É uma parte importante da receita real que acontecerá". Será que neste mês vamos ter noção verdadeira do "rombo" que a Dilma está causando no País?

Assim, com a eleição chegando e a campanha seguindo seu caminho com o uso da 'maquina pública', se a Dilma conseguir ser reeleita, já não precisará mais esconder que o seu governo é uma grande “caca”. 

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