SOCORRO ÀS EMPRESAS
Gerson Tavares
Depois dessa afirmação
de aumento de tarifas para salvar as empresas energéticas, vem à pergunta: que vai
socorrer os trabalhadores? É triste ver que o governo só tem olhos para as
empresas de seu interesse. E isso é o que dá para notar quando o
secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, se
mostra preocupado com a repercussão do impacto nos reajustes das tarifas de
energia no próximo ano e fala que o efeito do empréstimo bancário às
distribuidoras terá um impacto menor na conta de luz que o esperado pelo
mercado, como se isso fosse deixar a população menos vulnerável ao problema que
não é seu. Segundo ele, o impacto na conta de luz dos consumidores será de
altas de 2,6% na tarifa em 2015; 5,5% em 2016 e 1,4% em 2017. Como isso, ele
quis dizer que o povo já está endividado até pelo menos até 2017.
Já estou “ficando com a
pulga atrás da orelha” nessa de pagar pelos empresários, pois segundo o
secretário-executivo do MME, o Márcio Zimmermann, o financiamento terá um
efeito de aumento tarifário, mas isso será abatido pela devolução das
concessões das usinas da Cesp, Cemig e Copel. Isso quer dizer que a população
vai pagar pelas usinas? Quando o “cara" falou em usina, eu logo me lembrei
das refinarias de petróleo.
E ainda segundo ele, em
2015 o consumidor terá de pagar R$ 5,9 bilhões, cobrados na conta de luz, pelo
empréstimo. Mas, no mesmo ano, a devolução dessas usinas terá um impacto
redutor de R$ 3,3 bilhões nas tarifas. O efeito líquido seria de 2,6%. E nós
oh! Só pagando por eles, certo?
Já em 2016, o
consumidor terá de pagar R$ 10,5 bilhões, o dobro de 2015, pelo empréstimo e o
efeito da devolução das usinas será de R$ 5 bilhões. O efeito líquido seria de
5,5%. E em 2017 o consumidor terá de pagar R$ 6,7 bilhões pelo empréstimo e o
efeito das usinas será de R$ 5,3 bilhões. O efeito líquido seria de 1,4%. E
mais uma vez o povo pagando pelos “safardanas”.
Mas como mais alguém
tem que falar o que não deve, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia
Elétrica, a Aneel, Romeu Rufino, também quis falar e disse que o efeito do
empréstimo na conta de luz dos consumidores será de oito pontos porcentuais nos
próximos dois anos. E foi aí que o Zimmermann teve que entrar para tentar
corrigir seus erros e falou que seus números são diferentes dos divulgados pela
Aneel porque o abatimento não teria sido feito na conta da agência.
Será que eles não
podiam pelo menos ter o mesmo texto nas mãos. Mentir É feio, mas neste caso, “E
ROUBO!”.
Tudo uma cambada de bandidos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário