quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Conta de luz deve subir 2,6% em 2015 e 5,5% em 2016, diz governo.


SOCORRO ÀS EMPRESAS

Gerson Tavares
 







Depois dessa afirmação de aumento de tarifas para salvar as empresas energéticas, vem à pergunta: que vai socorrer os trabalhadores? É triste ver que o governo só tem olhos para as empresas de seu interesse. E isso é o que dá para notar quando o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, se mostra preocupado com a repercussão do impacto nos reajustes das tarifas de energia no próximo ano e fala que o efeito do empréstimo bancário às distribuidoras terá um impacto menor na conta de luz que o esperado pelo mercado, como se isso fosse deixar a população menos vulnerável ao problema que não é seu. Segundo ele, o impacto na conta de luz dos consumidores será de altas de 2,6% na tarifa em 2015; 5,5% em 2016 e 1,4% em 2017. Como isso, ele quis dizer que o povo já está endividado até pelo menos até 2017.

Já estou “ficando com a pulga atrás da orelha” nessa de pagar pelos empresários, pois segundo o secretário-executivo do MME, o Márcio Zimmermann, o financiamento terá um efeito de aumento tarifário, mas isso será abatido pela devolução das concessões das usinas da Cesp, Cemig e Copel. Isso quer dizer que a população vai pagar pelas usinas? Quando o “cara" falou em usina, eu logo me lembrei das refinarias de petróleo.

E ainda segundo ele, em 2015 o consumidor terá de pagar R$ 5,9 bilhões, cobrados na conta de luz, pelo empréstimo. Mas, no mesmo ano, a devolução dessas usinas terá um impacto redutor de R$ 3,3 bilhões nas tarifas. O efeito líquido seria de 2,6%. E nós oh! Só pagando por eles, certo?

Já em 2016, o consumidor terá de pagar R$ 10,5 bilhões, o dobro de 2015, pelo empréstimo e o efeito da devolução das usinas será de R$ 5 bilhões. O efeito líquido seria de 5,5%. E em 2017 o consumidor terá de pagar R$ 6,7 bilhões pelo empréstimo e o efeito das usinas será de R$ 5,3 bilhões. O efeito líquido seria de 1,4%. E mais uma vez o povo pagando pelos “safardanas”.

Mas como mais alguém tem que falar o que não deve, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, Romeu Rufino, também quis falar e disse que o efeito do empréstimo na conta de luz dos consumidores será de oito pontos porcentuais nos próximos dois anos. E foi aí que o Zimmermann teve que entrar para tentar corrigir seus erros e falou que seus números são diferentes dos divulgados pela Aneel porque o abatimento não teria sido feito na conta da agência.

Será que eles não podiam pelo menos ter o mesmo texto nas mãos. Mentir É feio, mas neste caso, “E ROUBO!”.


Tudo uma cambada de bandidos!

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