sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ministério Público vai ao Conselho Nacional de Justiça contra o desembargador Siro Darlan.


QUEM FALA O QUE QUER,

PAGA COM O QUE NÃO TEM 

Gerson Tavares
 






Siro Darlan sempre está na onda das notícias ruins e já que é assim, o Ministério Público e a Associação do Ministério Público do Estado (Amperj) resolveram encaminhar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma reclamação disciplinar contra o desembargador Siro Darlan de Oliveira, da 7ª Câmara Criminal, por causa de declarações feitas por ele à imprensa sobre o MP e que foram consideradas ofensivas pelas duas instituições.

Em nota, o MP e a Amperj informam que citaram na reclamação a reportagem publicada, em 28 de julho, no site da BBC Brasil, na qual Siro Darlan chama o Ministério Público de “uma inutilidade”, entre, segundo o MP, “outros juízos depreciativos”. A nota acrescenta que as duas instituições repudiam as declarações, “destacando que o desembargador, mais uma vez, prestava enorme desserviço ao povo e ao Estado brasileiros”.

Esta reclamação disciplinar é assinada pelo procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, e pelo presidente da Amperj, Luciano Oliveira Mattos de Souza.

Não podemos esquecer que o Tribunal de Justiça do Rio já havia se manifestado sobre o caso, instaurando um processo administrativo contra Siro Darlan, para apurar se houve quebra de decoro. Mas o Ciro é muito astuto e falou que não havia sido notificado e que não sabia do que tratava o caso. Assim sendo, ele deu a entender que se considerava agredido e assim segue tocando a vida.

Já a Corregedoria do Tribunal de Justiça poderá aplicar penas de advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade, aposentadoria compulsória e demissão.

E olhando as opções de “punição” que foram apresentadas, todos nós já sabemos que a “escolhida” será a aposentadoria. Aquilo que para nós, “pobres mortais”, é um prêmio pelos serviços prestados durante a vida profissional, para “eles” é punição.


Pobre Brasil!  

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