QUEM FALA O QUE QUER,
PAGA COM O QUE NÃO TEM
Gerson Tavares
Siro Darlan sempre está
na onda das notícias ruins e já que é assim, o Ministério Público e a
Associação do Ministério Público do Estado (Amperj) resolveram encaminhar ao
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma reclamação disciplinar contra o
desembargador Siro Darlan de Oliveira, da 7ª Câmara Criminal, por causa de
declarações feitas por ele à imprensa sobre o MP e que foram consideradas
ofensivas pelas duas instituições.
Em nota, o MP e a
Amperj informam que citaram na reclamação a reportagem publicada, em 28 de
julho, no site da BBC Brasil, na qual Siro Darlan chama o Ministério Público de
“uma inutilidade”, entre, segundo o MP, “outros juízos depreciativos”. A nota
acrescenta que as duas instituições repudiam as declarações, “destacando que o
desembargador, mais uma vez, prestava enorme desserviço ao povo e ao Estado
brasileiros”.
Esta reclamação
disciplinar é assinada pelo procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira,
e pelo presidente da Amperj, Luciano Oliveira Mattos de Souza.
Não podemos esquecer
que o Tribunal de Justiça do Rio já havia se manifestado sobre o caso,
instaurando um processo administrativo contra Siro Darlan, para apurar se houve
quebra de decoro. Mas o Ciro é muito astuto e falou que não havia sido
notificado e que não sabia do que tratava o caso. Assim sendo, ele deu a
entender que se considerava agredido e assim segue tocando a vida.
Já a Corregedoria do
Tribunal de Justiça poderá aplicar penas de advertência, censura, remoção
compulsória, disponibilidade, aposentadoria compulsória e demissão.
E olhando as opções de “punição”
que foram apresentadas, todos nós já sabemos que a “escolhida” será a aposentadoria.
Aquilo que para nós, “pobres mortais”, é um prêmio pelos serviços prestados
durante a vida profissional, para “eles” é punição.
Pobre Brasil!
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