AS
VERDADES SEMPRE BROTAM
Deve ser muito difícil
fazer parte de um grupo que cada dia que passa tem que estar se defendendo das
notícias que veem à tona e só trazem “caca”. Por isso, em nota publicada
no domingo passado, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência
República, que é comandada pelo ministro Ricardo Berzoini, afirma que “não
elaborou perguntas para uso dos senadores” fazem parte da CPI da Petrobrás no
Senado.
Nessa nota também está uma informação de que o assessor especial da pasta, Paulo Argenta, teria garantido
que “jamais” preparou as questões que foram antecipadas aos diretores da
Estatal que prestaram depoimento na comissão. Agora, me digam o porquê de
tantas explicações?
Então vamos ao caso. Em
uma reportagem publicada no sábado anterior pela revista “Veja”, está lá
mostrado um “suposto” diálogo entre servidores da Petrobrás, onde está sendo montada
uma trama para antecipar as perguntas que seriam feitas aos depoentes da CPI.
E para piorar a
situação, a revelação do esquema, pelo que dizem, consta em um vídeo de 20
minutos e que foi gravado durante uma reunião entre o chefe do escritório da
Petrobrás em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa
Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A gravação teria sido
feita por meio por uma microcâmera inserida em uma caneta que estava de posse
de um dos presentes na reunião. No diálogo que constaria no vídeo, Barrocas
revela a suposta participação na elaboração das perguntas do assessor especial
da Secretaria Especial de Relações Institucionais, Paulo Argenta, do assessor
da liderança do governo do Senado, Marco Rogério de Souza e do assessor da
liderança do PT na Casa, Carlos Hetzel. E diz: “Eu perguntei quem é o autor
dessas perguntas. Oitenta por cento é do Marcos Rogério. O Carlos Hetzel fez
alguma coisa. O Argenta fez outras”.
Esta estratégia de
combinar perguntas e respostas teria sido colocada em prática no dia 20 de
maio, quando o ex-presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli depôs na CPI. Na
ocasião, o relator da comissão, senador José Pimental. Que por acaso é do PT,
do Ceará, teria dado o “gabarito” com perguntas e respostas a Gabrielli. Para
fazer chegar o material ao ex-presidente da estatal, Pimentel teria recorrido
ao ex-presidente da Petrobrás José Eduardo Dutra, que atualmente ocupa cargo de
direção na empresa, e à atual presidente da estatal Maria Graça Foster.
Claro que tudo isso tem
uma razão. A Dilma Rousseff foi a “irresponsável” por todas as “Cacas” que
aconteceram e até hoje acontecem na Petrobrás. Foi com a assinatura dela que o
Brasil pagou a preço de ouro uma refinaria que não valia como esterco. Foi com
a sua passagem pelo ministério responsável pela empresa que as coisas aconteciam
e ficavam debaixo do tapete. E não podemos esquecer que o seu substituto não
manda nada e só atende o que a Dilma resolve e manda fazer.
Então, para eles tudo é
válido para garantir a reeleição da “safardana” e assim garantir mais quatro
anos de “rapina”.
Por tudo isso, caro eleitor brasileiro, acorde e não venda o seu voto. O Brasil não merece isso.
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