quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ministro tenta há vários meses reforço de equipe para combater corrupção.


JORGE HAGE PEDE, 

'EM CARÁTER DE URGÊNCIA',

CONVOCAÇÃO DE REFORÇOS


Gerson Tavares 






A corrupção no governo petista é uma tônica e ninguém mais duvida. E calcado neste fato, o chefe da Controladoria-Geral da União, ministro Jorge Hage, fez um apelo ao Planalto por reforço nas equipes responsáveis pelo combate à corrupção no governo.

E Hage se cerca por todos os lados mandando ofícios aos ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Miriam Belchior, do Planejamento, onde ele pede, "em caráter de urgência", autorização da presidente Dilma Rousseff para a convocação de candidatos que passaram por concurso público em 2012. E alerta que "o esforço de fazer mais com menos", no caso do órgão, "atingiu seu limite".

E ele não perdoa, tanto que no ofício encaminhado Miriam, em 17 de abril, Hage avisa que, com número reduzido de analistas para fiscalizar o governo, tem sido "forçado" a remanejar pessoal e concentrá-lo para a investigação de denúncias na Petrobrás, afinal, a estatal é pivô de uma crise política que resultou na criação de duas CPIs no Congresso.

Mas não podemos esquecer que a Dilma é a pessoa mais envolvida naquele escândalo, já que foi ela que votou a favor da compra da Refinaria de Pasadena, em 2006, e deu a “caca” que não há meio de alguém conseguir limpar.

Com a posição do Hage,  dá para notar que ele é um “grande infante”, já que anunciou uma sindicância para apurar possíveis omissões no Conselho de Administração da companhia, na época presidido por ela. Assim sendo, para que mais pessoas para investigar. Querem descobrir que a Dilma é a “chefe da quadrilha”? Além disso, a CGU toca auditorias sobre esse e outros negócios da estatal.

Pelo que dá para notar, Jorge Hage não quer continuar no cargo. Não é que ele ainda pede reforços nas equipes responsáveis pelo combate à corrupção no governo?

Será que ele ainda não notou que isso não é de interesse da “chefona”? 

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