JORGE HAGE PEDE,
'EM CARÁTER DE
URGÊNCIA',
CONVOCAÇÃO DE REFORÇOS
Gerson Tavares
A corrupção no governo
petista é uma tônica e ninguém mais duvida. E calcado neste fato, o chefe da
Controladoria-Geral da União, ministro Jorge Hage, fez um apelo ao Planalto por
reforço nas equipes responsáveis pelo combate à corrupção no governo.
E Hage se cerca por
todos os lados mandando ofícios aos ministros Aloizio Mercadante, da Casa
Civil, e Miriam Belchior, do Planejamento, onde ele pede, "em caráter de
urgência", autorização da presidente Dilma Rousseff para a convocação de
candidatos que passaram por concurso público em 2012. E alerta que "o
esforço de fazer mais com menos", no caso do órgão, "atingiu seu
limite".
E ele não perdoa, tanto
que no ofício encaminhado Miriam, em 17 de abril, Hage avisa que, com número
reduzido de analistas para fiscalizar o governo, tem sido "forçado" a
remanejar pessoal e concentrá-lo para a investigação de denúncias na Petrobrás,
afinal, a estatal é pivô de uma crise política que resultou na criação de duas
CPIs no Congresso.
Mas não podemos
esquecer que a Dilma é a pessoa mais envolvida naquele escândalo, já que foi ela
que votou a favor da compra da Refinaria de Pasadena, em 2006, e deu a “caca”
que não há meio de alguém conseguir limpar.
Com a posição do Hage, dá para
notar que ele é um “grande infante”, já que anunciou uma sindicância para
apurar possíveis omissões no Conselho de Administração da companhia, na época
presidido por ela. Assim sendo, para que mais pessoas para investigar. Querem
descobrir que a Dilma é a “chefe da quadrilha”? Além disso, a CGU toca auditorias
sobre esse e outros negócios da estatal.
Pelo que dá para notar, Jorge Hage não quer
continuar no cargo. Não é que ele ainda pede reforços nas equipes responsáveis pelo
combate à corrupção no governo?
Será que ele ainda não
notou que isso não é de interesse da “chefona”?
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