segunda-feira, 6 de setembro de 2010

“Cade esse tal de sigilo que não apareceu?”




Gerson Tavares



Foi com esta frase que o “safardana-mor”, Lula, se pronunciou em um comício em que pedia votos para sua “primeira-guerrilheira”, Dilma Rousseff, em Guarulhos. O presidente Lula da Silva criticou o uso eleitoral da quebra de sigilo de políticos tucanos que estão envolvidos com a campanha do candidato do PSDB, José Serra. Para o presidente, a exploração do caso, que colocou a filha de Serra, Verônica, como um dos alvos do vazamento, é jogo "rasteiro" da oposição.

Mas será que rasteiro não é um presidente da República ouvir do ministro da Fazendo que “quebra de sigilo fiscal” e uma coisa corriqueira desde que ele está no comando do ministério e ainda assim, achar que tudo é normal? Será que isso não é falta de moral, de ética, de vergonha na cara. Será que para Lula é normal você invadir a casa alheia?

"O bicho anda com uma raiva eu não sei de quem. O programa está pesado, está baixando o nível, está rasteiro. É próprio de quem não sabe nadar, cai na água e fica se debatendo até morrer afogado". E eu pergunto: Será que é por isso que seus asseclas se pegam no primeiro salva-vidas que aparece? Mas precisava este salva-vidas ser exatamente fazer dossiê, invadir as contas fiscais e até bancarias de outras pessoas?

Mas quando o infeliz “mandatário” apela, esquece até do próprio passado: "Ninguém precisa tentar transformar a família em vítima”, disse ele. Só esquece o Lula que no passado foi usada uma filha fora do casamento que ele teve com a Mirian, que por sinal não aceitou fazer o aborto que foi proposto por Lula, e recebeu o nome de Lurian e que hoje usa até cartão corporativo. Pois esse fato foi usado por Collor e transformou-se, na época, numa grande gritaria do PT.

E o Lula continuou a falar e gritava histericamente: “Cade esse tal de sigilo que não apareceu até agora? Cade esse vazamento? Mentira tem perna curta". Só esquece o “safardana-mor” que ninguém na Receita desmentiu o vazamento e sim, todos apontam alguém como responsável pelo crime.

Mas se querem um responsável, eu aponto: “O povo”. Foi o povo que colocou no governo essa “quadrilha” que tem como chefe esse “cara”.

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