quinta-feira, 29 de julho de 2010

Vende-se voto



Gerson Tavares

É mais ou menos por aí. Os vendedores de votos estão sempre prontos para fazer negócio e como os políticos de hoje que não tem escrúpulos e sabem que por qualquer dinheirinho podem colocar seu nome entre os “grandes” votados, não medem seus atos e vão praticando ainda em campanha seus conhecimentos para as treinarem suas negociatas depois de empossados.

Embora a compra de votos tenha o primeiro lugar nas causas das cassações, eles fazem de um tudo para elevar o número de corruptos entre os eleitores. Como o próprio governo negocia todo dia os votos com as muitas “bolsas” que vai criando, aquele que não pode se locupletar com essa modalidade de negociação vai fazendo de um tudo para comprar seus “suados” votos.

Eles usam de todos os artifício para conseguir os votos. Lendo o jornal “O Globo” deste domingo passado, dá muito bem para ver onde vai a mente suja e perversa desses “politiqueiros”. Tem o “safardana” que sabendo que o “QI” dos seus eleitores é zero, resolveu dar “20 pratas” para seu eleitor por um voto. Mas para garantir que o voto iria cair na urna, ele inventou que o “pobre coitado” deveria após votar, passar um cartão eletrônico sobre a urna. Assim estaria provado que ele votou mesmo no candidato, fato que garantiria que ele estava quite com o candidato. O “pobre coitado”, para provar que não é caloteiro, votava no “safardana”.

Um outro deu uma “caixa-d’água” para um casal, mas como desconfiou que o casal não votou nele, na maior, foi buscar de volta o pagamento e levou a caixa-d’água.

Em Macapá quem votou no candidato certo em 2002 não precisou fazer prova para motorista. Um voto valia o exame de motorista aprovado. Não podemos esquecer que o “Barão de Macapá” é maranhense e, além de comandar o Senado, é parceiro de Lula e Dilma na campanha de 2010.

Estes foram só alguns exemplos de corrupção que acontecem de dois em dois anos no Brasil. Eleições fraudadas com votos comprados, fazem com que todos os dias “politiqueiros” roubem mais e mais esse povo que não conhece sua força.

Como diz o Boris Casoy, “Isto é uma vergonha!”.

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