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Livro de Marina ataca Dilma e elogia Serra

Marina fala

e sabe porque fala

Na biografia oficial da candidata do PV ao Planalto, Marina Silva, está uma informação importante que os eleitores deveriam analisar. Lá está escrito que Dilma Rousseff, a candidata do Lula e do PT, não "levava a sério" o licenciamento ambiental das obras do PAC e contribuiu para sua queda do governo Lula, em 2008.

Neste mesmo livro está um elogio ao candidato tucano José Serra. Marina em seu livro critica o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger, outro desafeto de Marina na Esplanada e ainda chama o "americano" de "advogado carioca de sotaque esquisito".

A candidata Dilma é citada oito vezes, sendo três de forma neutra e cinco em tom negativo, no capítulo que trata do pedido de demissão da senadora. No texto está uma informação que muitos eleitores não sabem. "Marina travou disputas com Dilma Rousseff, defendendo que as licenças ambientais fossem levadas a sério. Dilma reclamava publicamente do atraso", está no texto e ainda acrescentando que Lula teria tomado partido da então, chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

São duras as criticas feitas a Dilma, reproduzindo artigo do cientista político Sérgio Abranches: "A Amazônia que aparece nas exposições da ministra Dilma é a de uma fronteira de expansão agrícola, recortada por rodovias e coalhada de hidrelétricas. Só falta tirar dos mapas do PAC o verde da floresta".

O livro usa muito ataques de terceiros: "O 'El País', da Espanha, disse que Lula dava as costas à maior defensora da floresta amazônica em favor de sua ministra desenvolvimentista, Dilma Rousseff".

Já José Serra, é citado cinco vezes, em nenhuma delas, é em tom negativo. Num trecho, o livro lhe dá crédito pela aprovação de subsídio para seringueiros do Acre, Estado da senadora, no governo FHC.

O livro "Marina - A vida por uma causa" é assinado pela jornalista Marília de Camargo César e será lançado dia 9 pela editora evangélica Mundo Cristão. A candidata revisou a versão final do texto, que deve ser usado como peça auxiliar da campanha.

Mas como este livro não será trocado por votos, o eleitor vai continuar à busca por um melhor oferecimento.