quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dossiê e outras tramóias


Gerson Tavares


Em época de eleição sempre surgem algumas tramóias petistas para tentar derrubar os adversários. Já tivemos há quatro anos atrás o dossiê da primeira- dama Ruth Cardoso, a pouco mais de dois meses pintou o dossiê de José Serra e sempre alguma coisa é armada para desestabilizar a oposição dos que se dizem trabalhadores, mesmo sem nunca terem feito nada para ninguém.

Entre todas essas tramóias e armações, aconteceu o vazamento dos dados do Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB e ontem o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, admitiu, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), saber quem foram os funcionários que tiveram acesso aos dados de Eduardo Jorge, mas por se tratar de informações protegidas, não dirá quem são eles.

Cartaxo foi bem claro ao declarar: "Sei o nome deles, onde estão lotados, o dia, a hora e a máquina que utilizaram, entretanto os dados estão protegidos pelo sigilo”. Mas como tem gente e entre esses, está o senador Álvaro Dias, que não acredita numa palavra se quer do secretário da Receita, ele foi repreendido por Álvaro, que foi logo o primeiro da fila para fazer perguntas ao secretário. E a repreensão foi em “linha direta”: "Não adote esse comportamento que não sabe e não viu, essa prática é usual, mas não fica bem para um técnico".

Álvaro Dias deixou claro que o Cartaxo descartou a hipótese de os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, terem sido vazados pelo Ministério Público, mas o senador contestou a afirmação feita pelo secretário sobre a eficiência da corregedoria do órgão. E trouxe a lembrança de todos que no Rio Grande do Sul o vazamento de dados fiscais foi atribuído ao esquecimento de uma pasta de documentos num táxi.

E como Álvaro não manda recado, olhando de frente e não como costumam fazer os petistas, bradou: "E os dados deixaram de ser sigilosos para serem criminosos. Em minha opinião, a corregedoria está aparelhada para atender ao projeto político do PT".

“Isto é uma vergonha”, como diria o meu prezado Boris Casoy.

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