Tudo é motivo para campanha

Gerson Tavares

Já foi para "forçar a barra" que deixaram para lançar o livro do Aloísio Mercadante exatamente em período de campanha eleitoral. Mas como tudo que é feito “por acaso” pela turma do PT e exatamente “de propósito”, não faltou a presença do presidente Lula da Silva, e não me venham dizer que foi o cidadão Lula que compareceu, pois ele viajou no avião presidencial e mesmo no cargo de presidente e não em "horário de folga", ele fez questão de dar um clima de campanha eleitoral. E foi exatamente esta campanha eleitoral que tomou conta do lançamento do livro “Brasil, a Construção Retomada”, do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira, em São Paulo.

Porque lá estava o "presidente", o evento teve forte aparato de segurança que começou a ser montado a partir das nove horas da manhã para chamar atenção de todos que por ali passavam. Como Lula "não é um cidadão comum", a entrada principal foi fechada para que apenas ele entrasse por ela. Os convidados e jornalistas entraram por uma entrada secundária, entrada de serviço mesmo e para piorar, esperando em uma enorme fila por mais de uma hora, pois era preciso passar pelo detector de metais.

Lógico que a livraria não chegou a lotar porque nem todo mundo se sujeita a essa afronta. Mas como existem os deslumbrados e lógico os que ganham para fazer número, a fila para o autógrafo de Mercadante foi grande.

E como sempre tem um engraçadinho que gosta de aparecer, um funcionário da loja falou que o vereador Agnaldo Timóteo tentou furar a fila com a alegação de teria mais de 65 anos.

Mas para azar do Timóteo, a senhora, que estava logo à sua frente, tinha 70 e ele, nem cantando a “Mamãe” conseguiu passar a perna na turma.