terça-feira, 20 de julho de 2010

Quem é essa tal de Dilma?




Gerson Tavares



É mais ou menos assim que reage o eleitor brasileiro quando alguém pergunta em quem ele vai votar para presidente nas eleições de outubro próximo. Quem é Dilma? Sim, porque aqueles que dizem que irão votar no PT, só estão pensando em Lula. Ninguém está pensando em votar na Dilma.

E isto ficou bem claro no Rio de Janeiro e olha, que em um Estado da Federação onde os eleitores são mais esclarecidos. Com o início dos comícios, na primeira aparição dos petistas na Cidade Maravilhosa, o aplaudido foi o Lula. Nem mesmo o Sérgio Cabral, governador candidato à reeleição, foi aplaudido. Lógico que sempre tem aquela “claque paga”, formada por "profissionais dos aplausos", que sempre puxam palmas, mas mesmo assim não deu para o Cabral “aparecer na fita”.

Menos de mil pessoas foram ao comício que foi muito fraco para o Rio e mesmo com este público reduzido, Dilma e Sérgio não conseguiram emplacar. Lula, que deve ter faltado ao expediente em Brasília, discursou no começo da noite, depois que Dilma desfilou pela Avenida Rio Branco em um carro aberto. É bem verdade que Dilma não foi muito feliz na escolha do “samba enredo” já que ela desfilou no “carro alegórico” ao lado do presidente da Alerj, Jorge Picciani, do PMDB, que é o “terceiro candidato do Lula ao Senado, uma posição nada honrosa.

Mas como o Lula não anda muito inspirado para discurso de campanha, afinal Dilma não é uma boa musa inspiradora e ainda ter que falar coisas boas da "guerrilheira" é uma tarefa para lá de difícil, o “presidente de folga” resolveu falar da procuradora eleitoral Sandra Cureau, que vem pegando no pé do “burlador de leis”. Ele não se conforma que essa “procuradora” continue com ações contra ele por abuso de poder político.

E para azar do Lula, que teima em mostrar que Sandra Cureau está errada, no comício a grande maioria dos militantes receberam cachê e na carreata quase todos os carros eram oficiais, os famosos “chapa branca”.

E o “safardana” ainda fala mal da procuradora.

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