segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pé de galinha não mata pinto


Gerson Tavares



Mais uma vez deixei de encontrar vocês em dois dias da semana passada. Infelizmente vamos ter ainda alguns dias em deixaremos de bater esse papo, mas logo que os problemas estiverem resolvidos, e tenho certeza que o “Homem lá de cima” vai dar aquela força, voltarei a ser o pontual de sempre.

Mas vamos ao que interessa. Na quarta-feira da semana passada foi dia de festa para a rapaziada que sabe que “quem tem padrinho não morre pagão”. Só que pelo que consta, a rapaziada do bem até nem precisava dessa festa, mas em compensação, a “turma do mal” se deu foi bem. O presidente Lula da Silva assinou logo pela manhã o projeto de lei que prevê punições para os pais que baterem em seus filhos. A proposta, se aprovada, vai integrar o Estatuto da Criança e do Adolescente. E Lula, dando a maior corda para a molecada falou que "se chicotada e punição resolvesse, não haveria tanto bandido no país".

E entrando na área que conhece bem, Lula falou que se punição e chicotada resolvesse o problema, a gente não tinha corrupção no país. Quer dizer, quando falei que ele havia entrado na área que conhece bem, falei em “corrupção”. Não posso acreditar que ele falou que essa turma que está aí com ele foi educada para ser gente de bem. Apanhando ou não, ser corrupto ou ser bandido, é só uma questão de índole. Não me venham dizer que “cascudo” de mãe e pai machuca. O que machuca é ver tanta gente roubando e vivendo em Palácios, enquanto crianças moram debaixo de marquises. E ninguém vira político corrupto ou bandido, o que vem a ser a mesma coisa, só porque levou puxão de orelhas.

O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi falou que o alvo principal do projeto não é o beliscão ou a palmada e sim, casos como de Isabela Nardoni, menina que morreu após cair de um prédio em São Paulo e cujos pais foram condenados pelo crime.

Mas o Lula queria aparecer e retrucou, discordando de Vannuchi e disse que beliscão "dói prá cacete". E fez sua exposição: “O Paulinho falou duas vezes em beliscão, mas beliscão dói prá cacete, Paulinho. Me considero uma criança abençoada porque não lembro da minha mãe ter batido num filho. O máximo que ela fazia às vezes era, cinco homens deitado numa cama, ela vinha com chinelo e a gente esticava o cobertor e fingia que tava doendo. Depois, a gente começava a rir. O meu pai, vocês viram no filme ("Lula, o filho do Brasil") era um homem bruto, mas nunca apanhei do meu pai. Também nunca bati nos meus filhos”.

E depois de ler esta exposição do Lula, refleti melhor e pensei: Caramba... Como está fazendo falta aquela boa palmada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Primeiramente gostaria de saber o que está fazendo você faltar aos nossos encontros.

Agora vamos falar do 'pé de galinha'. Eu quando criança traquina levei boas palmadas de minha mãe. Castigo foram muitos e hoje faço o mesmo com meus filhos. Tenho certeza que apanhar em casa é bem melhor que mais tarde na rua. Educo hoje para que eles saibam se comportar mais tarde.

Quantos estão aí que se tivessem apanhado quando criança, hoje estariam bem melhor.

Se o Lula se gaba de não ter apanhado em criança e nem de ter 'educado' seus filhos, realmente ele não sabe o que é gostar de filho.

Como você falou, 'pé de galinha não mata pinto'.

Parabens, você está sempre certo quando chama a atenção dessa turma.


Deolinda Bernardes
São Paulo

Anônimo disse...

Primeiramente gostaria de saber o que está fazendo você faltar aos nossos encontros.

Agora vamos falar do 'pé de galinha'. Eu quando criança traquina levei boas palmadas de minha mãe. Castigo foram muitos e hoje faço o mesmo com meus filhos. Tenho certeza que apanhar em casa é bem melhor que mais tarde na rua. Educo hoje para que eles saibam se comportar mais tarde.

Quantos estão aí que se tivessem apanhado quando criança, hoje estariam bem melhor.

Se o Lula se gaba de não ter apanhado em criança e nem de ter 'educado' seus filhos, realmente ele não sabe o que é gostar de filho.

Como você falou, 'pé de galinha não mata pinto'.

Parabens, você está sempre certo quando chama a atenção dessa turma.


Deolinda Bernardes
São Paulo