Cuidado ao passar pela Paulista. Evite este endereço
É por isso que sempre falo que existem hotéis e hotéis. Ontem ouvi um relato sobre um acontecimento no Hotel IBIS da Avenida Paulista, 2355, na cidade de São Paulo, que deixa qualquer pessoa pasma. Quando a pessoa faz a reserva, não é avisada que o serviço não é completo, o que deveria ser uma norma do estabelecimento, avisar. E eles usam de um artifício condenável que é o recebimento das diárias na entrada do hospede. Se a pessoa vai ficar seis dias, paga as diárias adiantadas.
Só então, depois dos problemas, você descobre porque pagou adiantada a diária e um desses problemas aconteceu no domingo á noite com uma desavisada hospede que precisava de roupa passada e como o hotel não tem este tipo de serviço, ela foi avisada que existe um lugar onde o hospede pode passar a sua roupa. Era noite e ela foi até ao local para passar a roupa e lá não existia lâmpada. Reclamou e então, eles disseram que iriam de imediato providenciar e o dia amanheceu e a lâmpada não apareceu.
Mas as reclamações não param por aí. Quando o hospede chega ao apartamento, encontra o frigobar vazio. Tudo bem, eles devem querer ter um controle sobre o que vendem, mas o problema é que o restaurante do hotel não entrega nada nos apartamentos, nem mesmo o cardápio para que as pessoas saibam o que existe no restaurante. Por tanto, qualquer coisa o hospede queira do restaurante ou outra coisa qualquer, tem que se deslocar até o andar térreo para resolver. Não existe mensageiro e nenhum funcionário se dispõe a ajudar um hospede ao chegar, estando ele com 2 ou 3 malas, ele mesmo é que tem se virar para pegar o elevador e chegar ao quarto de destino. Para um serviço assim, na reserva o hotel tem obrigação de avisar, e isso consta no Código de Defesa do Consumidor.
Melhor ainda. Para o hospede chegar ao seu apartamento se faz necessário inserir um cartão magnético que libera o elevador. Se por acaso, for receber uma visita, de nada adianta a recepção pegar documentos do visitante que preenche uma ficha, porque para que ele suba ao apartamento do hospede, este tem que descer para conduzi-lo, pois mais uma vez “É PRECISO INSERIR O CARTAO PARA LIBERAR O ELEVADOR PARA O VISITANTE”.
Será que seria tão incomodo para o pobre do funcionário da recepção liberar o elevador? E a pergunta de uma hospede tem total sentido: “Ele está proibido de fazer este “serviço” ou não se dispõe a faze-lo?” Esta é uma pergunta que esta hospede deixa no ar.
E esta mesma hospede precisou de um balde de gelo e foi até ao restaurante e conseguiu este grande feito. Mas antes não tivesse conseguido, pois ao retornar para devolver o objeto, foi tratada de forma nada gentil por um funcionário do restaurante. Ele foi categórico ao afirmar: “QUERIA SABER QUEM LIBEROU O BALDE, POIS ISSO FOGE A NORMA DA EMPRESA”.
E falando isso em tom rude para com uma pessoa que ali estava levando o seu sustento, porque se ele recebe salário é o hospede quem paga. Lógico que outros problemas sem solução ainda poderão vir, mas o hospede fica preso ao hotel por ter adiantado o pagamento das diárias, fato que é pelo menos, bizarro.
E falando isso em tom rude para com uma pessoa que ali estava levando o seu sustento, porque se ele recebe salário é o hospede quem paga. Lógico que outros problemas sem solução ainda poderão vir, mas o hospede fica preso ao hotel por ter adiantado o pagamento das diárias, fato que é pelo menos, bizarro.
Mas como eles nada fazem de bizarro, este fato é coisa de “pilantra” mesmo, aliás, a política mais usada no país nos últimos tempos.

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