quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Comissão verdade



Gerson Tavares


A “lei da Anistia” não deverá ser alterada. Essa é a grande novidade que o senador tucano, Aloysio Nunes apresentou na bandeja após ser escolhido como relator da “Comissão da Verdade”. Aloysio participou da luta armada no período do regime militar, quando foi “braço-direito” do líder da Ação libertadora Nacional, a "famosa” ALN, Carlos Marighella, já na segunda metade dos anos 60.

Em seu currículo estão anotados assalto a banco, sequestro e outras coisas mais e que nada somam na vida de um cidadão de bem. Não me venham com essa onda que existem assaltos e assaltos, sequestros e sequestros porque todos que praticam esses atos são criminosos.

Mas pelo menos o Aloysio está sendo sensato quando diz que é contra a punição dos agentes do Estado que estariam envolvidos na repressão daquela época. Pelo menos isso, já que até mesmo a dona Estela, ou dona Dilma, como queiram, estão aí tentando fazer daqueles que estavam contra os desmandos dos bandidos que se dizem “ex-guerrilheiros”, assassinos, como se entre os do contra só existiam santinhos.

Pelo menos o Aloysio diz que ele participou de ações armadas, mas não se considera herói e diz que hoje ele condena aquelas ações e admite os erros da época.

Mas pelo modo como está agindo o Aloysio, qualquer dia vem uma ordem lá do Planalto para ele mudar de opinião ou então “pedir para sair”.

O que não pode é ser contra a “verdade” de um governo de mentirosos.

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