Aldo já entra comprometido

Gerson Tavares

O Aldo Rebelo quando se sentiu ministro, falou para todos ouvirem que ele vai fazer o que a Dilma mandar. Ele quer se garantir no cargo e para isso, nada melhor que atender as ordens da chefia.

Porem, como todos sabem, o cargo que ele irá ocupar a partir de hoje, não é da Dilma e muito menos dele e sim do PCdoB, o partido dos comunistas. E o que muitos poucos sabem é que nos estatutos do partido dos comunistas tem um artigo que diz bem para o que serve um cargo.

Está lá no artigo 59, onde fica bem clara a “ordem partidária”, que qualquer membro do partido que esteja no exercício de cargos públicos, deve estar “a serviço do projeto político partidário” e que tudo deverá ser definido pelo Comitê Central.

Ora, na véspera o Aldo havia dito que não tinha nenhuma obrigação de manter pessoas do PCdoB no órgão e que ele é ministro do País, o que está bem acima do partido.

Mas como os membros do partido dos comunistas não perdoam, ele deverá ser pressionado para que cumpra o que manda o estatuto do partido e se ele se negar a fazê-lo, claro que terá sérios problemas. Como o artigo 59 é claro, ele não vai ter como fugir da “ordem”: “A atuação dos(as) comunistas no exercício de cargos públicos, eletivos ou comissionados indicados pelo partido, ou em funções de confiança do Legislativo ou executivo, em todas as instâncias de governo que o partido participe, constitui importante frente de trabalho e está a serviço do projeto político partidário, segundo norma própria do Comitê Central”.

É Aldo, sendo assim, ou dá ou desce!