sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Luiz Gushiken, um rato de porão




Gerson Tavares


Lembram quando funcionários da Varig pediam clemência ao governa para fosse feita alguma coisa para salvar a “aviadora” mais querida do Brasil? Pois é, ninguém moveu uma palha e a empresa foi declarada falida e até hoje estão funcionários lutando para receber aquilo que lhes é devido. Mas quando se trata de banco sempre aparece alguém que negocia com a presidência da República e tudo fica “acertadinho”, com muito dinheiro para não deixar a instituição fechar as portas.

Pois agora, o inquérito da PF sobre o socorro ao PanAmericano, trás à tona um nome que sempre ficou escondido no porão de Palácio do Planalto. Uma revelação que não chega a ser uma surpresa, dá conta que Luiz Gushiken, aquele ministro-chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República no governo Lula, manteve contato direto e frequente com o então presidente do banco tanto em 2009, quando este teve 49% de seu controle adquirido pela Caixa Econômica Federal, como em 2010, quando veio à tona o rombo de R$ 4,3 bilhões na instituição criada por Silvio Santos.

Lá, entre os e-mails reproduzidos na peça policial, há um intitulado "igrejas evangélicas", no qual o ex-ministro de Lula pede a Rafael Palladino que as "reuniões de fechamento" com a 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular de Paulínia e "outras congêneres" ocorram somente com sua "anuência" e "participação".

E como a certeza da impunidade sempre foi o forte do Gushiken ele não esconde que pretendia evitar o “by passe". Isso quer dizer que ele era o responsável por tudo e “dono do pedaço” e a coisa é tão séria que o e-mail é de junho de 2010, cinco meses antes da quebra do banco.

Mesmo tendo respostas que davam garantias da negociata, ele voltou a escrever a Rafael, no mês de julho, se queixando: "Pergunto-lhe por que razão estou excluído das tratativas". Deu para entender que neste período estavam tratando de contratos de crédito consignado.

Luiz Gushiken, mesmo depois de sair do governo na época do mensalão, continuou exercendo influência sobre fundos de pensão e prestava ao PanAmericano uma consultoria em bases que nunca foram esclarecidas.

Rafael Palladino, por e-mail datado de março de 2009, pede à subordinados a compra de um "brinde para o senhor Luiz Gushiken".

E Lula nunca soube de nada. Mas é muito fácil enganar esses petistas, não?

4 comentários:

Durval Moraes disse...

Mas esse japones ainda anda por ai? Eu pensei que já ticvesse ido embora. Já chegam os bandidos tupiniquins, pra que importar esse?. Só mesmo o PT para fazer isso.

Durval Moraes
São Bernardo

franco disse...

esse japa foi o capeta no governo. ele era um perigo e ninguém sabia nem onde ela andava. sepre escondido ele foi a desgraça de muitas pessoas de bem.
mas tudo que fazia era
para garantir o governo lula.

Franco
são paulo

Anônimo disse...

Por onde anda esse japa ladrão? Ele deitou no governo do Lula e agora deve só contando o dinheiro que entra.

Viriato Gonçalves disse...

Rapaz, mas esse japa estava sumido a muito tempo. Ninguém mais falava nele e olha ele voltando aí. Cuidado gente que esse é mafioso.

Viriato Gonçalves
Santo André