segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quando eles colocam as garras de fora



Gerson Tavares


Depois que ele “desafinou”, a FIFA já avisou que Orlando Silva não “canta” mais na Copa. Mas por aqui os “companheiros camaradas” estão dando a maior força para a bagunça continuar. O PCdoB está com uma “tapioca” quente na mão e ainda vem o ex-presidente Lula e enche de caraminholas a cabeça já tão tumultuada do Renato Rabelo. Em sua passagem pelo Rio, Renato disse que Lula recomendou: “Vocês têm que resistir. O ministro tem que resistir”. O Lula continua o “safado” de sempre e quer ver o circo pegar fogo.

Lula falou com a presidência do partido para que não esmoreça e nunca entregue o cargo de ministro dos Esportes à presidente Dilma Rousseff. Mesmo em meios as denúncias de desvio de verbas, o partido tem que dizer que ninguém sabia de nada, fazer como ele fazia e sempre deu resultado.

Mas Orlando Silva teve um “papo” com a Dilma lá no Planalto e depois ele mesmo contou para quem quisesse ouvir que ela, Dilma Rousseff, lhe recomendara “serenidade e paciência”. Disse ele que como não foram apresentadas provas contra ele, ela disse que ele pode ir ficando e assim vai faturando mais algum.

Só não contava o misto de “cantor e ministro” que no mesmo dia, sexta-feira passada, a Procuradoria-Geral da República pedisse ao STF abertura de inquérito conta ele e o ex-ministro e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

Mas o pior estava por vir e na mesma sexta-feira, Anita Prestes, filha de Carlos Preste e Olga Benario enviou carta à direção do PCdoB, dizendo-se indignada coma a “utilização indébita” da imagem de seus pais no programa do partido no horário político veiculado em rede nacional pela televisão. Anita lembra para esses “comunistas de ocasião”, que quando seu pai retornou ao Brasil, com a anistia em 1979, denunciou o “oportunismo tanto do PCdoB como do PCB, caracterizando a política adotada por esses partidos como reformista de traição da classe operária”.

E esta é uma verdade que estamos vendo em todos os “comunistas” de hoje. Enquanto no mundo o comunismo está falido, aqui esses “comunistas de meia tigela” querem fazer de sua “ideologia”, uma maquina de fabricar riqueza. São em sua maioria “ladrões” que estão escudados por siglas que hoje nada têm a haver com “ideologia” na essência da palavra.

Por tudo isso, mais uma vez eu peço ao meu amigo Silvio Brito: “Pare o mundo que eu quero descer!”

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