quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As “barangas” que me perdoem, mas...





Gerson Tavares


Na semana passada eu comentei aqui a atitude da Iriny Lopes, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, mandando que o Conar retirasse do ar o bem bolado comercial da Hope, onde a modelo Gisele Bündchen aparece de lingerie para dar as más notícias ao marido. Bem humorados, os comerciais mexeram com o brio das feministas e então a Iriny resolveu que aquilo era uma agressão á mulher.

Mas parece que o bom senso e o bom gosto fizeram com que a turma do Conar não desse muita bola para a Iriny, e manteve os comerciais no ar.

Para tentar convencer o pessoal do Conar a secretária havia falado que era um absurdo a exploração da sensualidade e que aquilo não passava de uma agressão à mulher. Não sei bem aonde essas feministas vêem agressão à mulher quando, nós homens, estamos apenas enaltecendo a beleza do sexo frágil.

Mas a Iryni, como a “porta-voz” das feministas “mandava” o Conar tirar do ar aqueles anúncios que só estavam mostrando que a mulher bonita “pode”. Aliás, como “pode”. Quer saber, pode amassar meu carro, pode trazer sua mãe para morar com a gente, me joga na parede, faz de mim o que quiser, mas permaneça bonita e gostosa. Eu sempre digo que o dia em que alguém me encontrar abraçado com uma “baranga”, pode separar que é briga.

E não é que vem a digna representante das barangas e “manda” tirar do ar uma obra de Deus?

Aí eu peço: “Parem o mundo que eu quero descer”.

Um comentário:

João Luiz Guimarães disse...

Vinicius de Moraes tinha razão. As feias que me perdoem, mas a beleza é fundamental.

João Luiz Guimarães
Brasília