segunda-feira, 13 de junho de 2011


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Para atender, Dilma vai nomear




Dilma sabe que agora está nas mãos dos aliados


Fogo debelado, rescaldo tem que ser total e para isso, depois da crise Palocci, Dilma ficou refém dos gulosos aliados. Sendo assim, o Diário Oficial, que costuma ser o prontuário da articulação política do Planalto, na sexta-feira, recebeu de roldão, aquilo que correspondia a uma única canetada da presidente Dilma Rousseff, restaurando os sinais vitais da relação do governo com os partidos da base.

Logo na primeira página da seção 2, Dilma afiançou a nomeação de um aliado para o estratégico cargo de presidente do Banco do Nordeste (BNB), estatal com R$ 4 bilhões em investimentos programados para 2011. Com a nomeação de Jurandir Vieira Santiago, sacramentada cinco meses e dez dias depois da posse de Dilma, ficou à mostra o restabelecimento do fluxo de negociação do governo, depois de que seu núcleo político se desintegrou, com a saída de Antonio Palocci da Casa Civil e do remanejamento de Luiz Sérgio da Secretaria das Relações Institucionais para a pasta da Pesca. Os padrinhos de Santiago foram o PT e o PSB, os mesmos que desde 2003 asseguraram a presidência do banco para Roberto Smith, agora afastado.
Mas para conseguirem o controle da direção do BNB, o PT e o PSB tiveram de fazer muito lobby, abandonando inclusive as divergências iniciais, em que cada um queria ter o domínio da instituição, e fazer gestões com a presidente e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Houve um momento em que os dois principais interessados na presidência do banco, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e o deputado José Guimarães (PT-CE), chegaram a se desentender. Mas como eles sempre entendem a palavra “negociata”, resolveram dividir o bolo. Mas as nomeações não pararam por ai e ainda virão muitas pelo caminho da troca de gentilezas.

Um comentário:

Anônimo disse...

na troca de favores quem paga é o Nvo.
Nós merecemos, uns e me incluo nesse lado, porque deixamos que eles chegassem lá e uma maioria porque vendeu de alguma maneira o voto.
Agora é esperar 2014 e tentar reverter a situação.

Bernadete Dolores Palma
São Paulo