TERRORISMO GERAL
Gerson Tavares
Quando deveríamos estar pensando em
salvar o Brasil das mãos das quadrilhas que se reuniram para “enricar” com a
grana do povo, a Câmara se reúne para aprovar o texto-base do projeto de lei
que tipifica o crime de terrorismo (PL 2016/15, do Poder Executivo). A proposta
estipula pena de até 30 anos de prisão para pessoas envolvidas em atos
terroristas.
Para que a matéria fosse aprovada,
houve a necessidade de negociação entre o relator da matéria, o deputado Arthur
Oliveira Maia, do SD baiano, e integrantes de partidos como o PT, o PSB e o
PPS. As legendas ligadas aos movimentos sociais temem que a proposta possa
criminalizar protestos e manifestações em todo o país. Os apoiadores da proposta,
do outro lado, afirmaram que o Brasil precisava de uma lei específica para
criminalizar o terrorismo, principalmente por conta das Olimpíadas do ano que
vem. Apesar da aprovação da matéria em caráter simbólico, parlamentares do Psol
e PCdoB se manifestaram contra o texto.
Segundo o substitutivo, o terrorismo é
tipificado como a prática, por um ou mais indivíduos, de atos com a finalidade
de intimidar o Estado, organização internacional ou pessoa jurídica, nacional
ou estrangeira, ou representações internacionais. Ainda são classificados como
atividade terrorista, atos que provoquem terror social ou generalizado, expondo
a perigo pessoas, patrimônio e a paz pública.
Para exemplificar, a lei determina
como terrorismo usar, transportar explosivos, gases tóxicos ou mesmo incendiar,
saquear, destruir ou explodir meios de transporte; interferir, sabotar ou
danificar sistemas de informática ou banco de dados ou ainda apoderar-se, com
violência e grave ameaça, de meios de transporte em geral.
Mas o que chamou a atenção de muita
gente foi o fato de o relator da matéria ter sido obrigado a incluir no texto que essas
ações precisam ser motivadas por atos ideológicos, xenofóbicos, por extremismo
religioso, discriminação racial ou étnica. “Se uma pessoa transporta dinamite,
por exemplo, ela somente responderá por terrorismo caso seja comprovado que ela
estava planejando um atentado ou algo semelhante”. Claro, isso segundo o
relator da matéria, deputado Arthur Maia.
O deputado Luiz Carlos Hauly, do PSDB
do Paraná, disse que a lei antiterrorismo é necessária para que o Brasil seja
plenamente aceito pela comunidade internacional. E o cara falou: “O Brasil faz
parte do mundo civilizado, desenvolvido, que não quer o terrorismo. É preciso
andar em conformidade com a ONU e com as organizações internacionais”.
E é aí que eu pergunto: Será que não
seria a hora de tirar a terrorista “Dilma Estela” do governo para que possamos
ser aceitos pela comunidade internacional?
Afinal, todos sabem que a “Dilma
Estela”, ou sei lá o que, sequestrou, assaltou bancos e residências e está
aí, toda frajola com "carteira assinada", assaltando o cofre do Brasil.
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