terça-feira, 4 de agosto de 2015

E O CUNHA NÃO PARA
DE PISAR NA DILMA

Gerson Tavares
 



Primeiro Eduardo Cunha, presidente da Câmara, recebeu a visita do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para depois então afirmar que acredita que a nova meta fiscal anunciada pelo “desgoverno petista” não será cumprida. Segundo Eduardo Cunha, a reunião que durou cerca de uma hora, realizada a pedido de Barbosa, tinha como objetivo tratar da tramitação do projeto sobre o tema.

Sobre o que foi o assunto da reunião, disse o Eduardo: “Essa meta do jeito que está colocada não será cumprida porque tem três variáveis de difícil cumprimento. Ele (Nelson Barbosa) concorda comigo que o governo tem que mandar o projeto de repatriação. Sem isso, torna-se difícil cumprir parte da meta e mesmo assim é receita incerta. Mesmo que o governo mande, não se tem a garantia de que aquele montante vai ser atingido. Sobre as concessões, também é difícil saber se o governo vai concluir esse ano e se o mercado vai aceitar o pagamento daquele valor. E o novo refis que lançaram é também incerto, por estimular uma perda de arrecadação nos próximos três meses. São três metas duvidosas”.

E já que era para falar, Cunha comentou ainda a mudança negativa na perspectiva da nota de classificação de risco do Brasil, feita pela agência Standard & Poor's. O presidente da Câmara citou a crise política e a “incapacidade” do governo em cumprir compromissos como fatores que podem levar a um rebaixamento do grau de investimento do país.

E assim deixou no ar: “As condições para um rebaixamento de grau de investimento do Brasil se dão por dois motivos: deterioração da atividade econômica e incapacidade de cumprir os compromissos, tanto que estamos tendo que revisar a meta. Segundo, pela crise política, que restringe os horizontes para se consertar os problemas da economia. São fatores preocupantes. Começou um processo que vai ser replicado pelas três agências de investimento. É preocupante sim, um sinal de alerta importante“.

Como eu não sou de alisar “arame-farpado” vou deixar que eles, que embora de facções diferentes, são da mesma “quadrilha” de “desgovernados da dupla Lula/Dilma”, se peguem de unhas e dentes.

Garanto que se nessa briga alguém morrer, o Brasil não estará perdendo nada que valha à pena.


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