E O CUNHA NÃO PARA
DE PISAR NA DILMA
Gerson Tavares
Primeiro Eduardo
Cunha, presidente da Câmara, recebeu a visita do ministro do Planejamento,
Nelson Barbosa, para depois então afirmar que acredita que a nova meta fiscal
anunciada pelo “desgoverno petista” não será cumprida. Segundo Eduardo Cunha, a
reunião que durou cerca de uma hora, realizada a pedido de Barbosa, tinha como
objetivo tratar da tramitação do projeto sobre o tema.
Sobre o que
foi o assunto da reunião, disse o Eduardo: “Essa meta do jeito que está
colocada não será cumprida porque tem três variáveis de difícil cumprimento.
Ele (Nelson Barbosa) concorda comigo que o governo tem que mandar o projeto de
repatriação. Sem isso, torna-se difícil cumprir parte da meta e mesmo assim é
receita incerta. Mesmo que o governo mande, não se tem a garantia de que aquele
montante vai ser atingido. Sobre as concessões, também é difícil saber se o
governo vai concluir esse ano e se o mercado vai aceitar o pagamento daquele
valor. E o novo refis que lançaram é também incerto, por estimular uma perda de
arrecadação nos próximos três meses. São três metas duvidosas”.
E já que era
para falar, Cunha comentou ainda a mudança negativa na perspectiva da nota de
classificação de risco do Brasil, feita pela agência Standard & Poor's. O
presidente da Câmara citou a crise política e a “incapacidade” do governo em
cumprir compromissos como fatores que podem levar a um rebaixamento do grau de
investimento do país.
E assim
deixou no ar: “As condições para um rebaixamento de grau de investimento do
Brasil se dão por dois motivos: deterioração da atividade econômica e
incapacidade de cumprir os compromissos, tanto que estamos tendo que revisar a
meta. Segundo, pela crise política, que restringe os horizontes para se
consertar os problemas da economia. São fatores preocupantes. Começou um
processo que vai ser replicado pelas três agências de investimento. É
preocupante sim, um sinal de alerta importante“.
Como eu não
sou de alisar “arame-farpado” vou deixar que eles, que embora de facções
diferentes, são da mesma “quadrilha” de “desgovernados da dupla Lula/Dilma”, se
peguem de unhas e dentes.
Garanto que
se nessa briga alguém morrer, o Brasil não estará perdendo nada que valha à
pena.
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