GILMAR MENDES VOTA PELA
IMPUGNAÇÃO DO MANDATO DE DILMA
Gerson Tavares
Quando um recurso
que foi apresentado pelo PSDB contra decisão da ministra Maria Thereza de Assis
Moura, que havia rejeitado uma ação que pedia a impugnação do mandato da
presidente Dilma Rousseff à Corte eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral
ficou responsável pelo caso. Mas depois que o Gilmar Mendes pediu vistas ao
processo, um novo julgamento aconteceu no dia 13 passado e, sem a presença do
Dias Toffoli, começou com dois votos contra a Dilma. Os ministros Gilmar Mendes
e Luiz Fux indicaram um voto pela aceitação do recurso. O presidente do
Tribunal, o Toffoli, não participou do julgamento porque alegou que tinha
compromisso agendado com parlamentares, mas para mim, ele estava mesmo era
colocando a “bunda na parede”.
Mendes deu
início à análise do caso fazendo um duro voto pela aceitação do recurso. O
ministro aproveitou o julgamento para dirigir críticas à relatora do caso,
ministra Maria Thereza de Assis Moura, que havia decidido pelo arquivamento do
processo. Em seu voto, Gilmar disse que a ministra rejeitou o recurso apresentado
pelo PSDB "sem instruir o processo, sem, portanto, sequer citar os
investigados". Em tom de crítica, ele disse que a ministra "daria uma
brilhante contribuição ao Brasil esclarecendo esse fenômeno. Corrupção na
Petrobras resulta em lavagem de dinheiro nas doações eleitorais e isso precisa
ser esclarecido. Se não, com efeito prático, para a história desse país".
Então já
tinha gente falando que o Mendes demorou muito para devolver o processo, mas
para justificar a demora, Mendes disse que levou cinco meses porque "a
toda hora tinha que fazer atualizações" no caso devido à evolução da Lava
Jato. E então o Mendes resolveu colocar “os pingos nos is"; “A cada nova
operação, há fatos conexos aqui". E completou: "Puxa-se uma pena e
vem uma galinha na Lava Jato".
Assim estamos
vendo que até mesmo a ministra Maria Thereza andou levando “puxão de orelhas”
do Mendes.
É por isso
que eu sempre digo que só tem “negociador".
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