quinta-feira, 13 de agosto de 2015

TUDO QUE JÁ ERA ESPERADO

Gerson Tavares
 






Vale à pena repetir aquilo que ontem falei aqui. “A Dilma quer matar os idosos do Brasil”. A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que estende a atual política de reajuste do salário mínimo até 2019. Resultado da aprovação da Medida Provisória 672, o texto está publicado no Diário Oficial da União deste o dia 30 do mês passado, e, como já anunciado, veio com veto à extensão da regra aos benefícios e aposentadorias pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Pela política sancionada, o salário mínimo continuará sendo reajustado com base na correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de um ano antes, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

O governo antecipou que iria vetar o reajuste aos aposentados vinculado ao mínimo. A extensão da regra, incluída pelos parlamentares durante a tramitação da medida provisória, foi aprovada pelo Congresso no início deste mês. O ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, um dos responsáveis pela articulação política do governo, disse que "esta conta é impagável" e "a solução é vetar". "Não tem outra saída". Sim, afinal o dele está garantido e o aposentado "que se dane”. Segundo a Previdência Social, se fosse mantida, a medida geraria um gasto extra, estimado em R$ 9,2 bilhões por ano. Mas e tudo o que é roubado por eles durante os anos? Não há problema?

Nas razões do veto enviadas ao Congresso, o governo justificou que a ampliação da regra do mínimo violaria disposição constitucional que veda sua vinculação para qualquer fim. O governo alegou ainda que o veto não retira a garantia, também constitucional, de que nenhum benefício do INSS poderá ter valor mensal inferior ao salário mínimo. "Ao realizar vinculação entre os reajustes da política de valorização do salário mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, as medidas violariam o disposto no art. 7º, inciso IV, da Constituição. Além disso, o veto não restringe a garantia constitucional prevista no art. 201, ? 2º", argumentou Dilma.

A verdade é que a Dilma continua a mesma. Quando no período militar ela se entregava aos assaltos e sequestros, segundo a "tresloucada guerrilheira", "ela estava do lado do povo”. E agora, quando assalta o povo, ela está do lado dos bandidos que fazem parte da sua “quadrilha”.

Bandida, sempre “bandida”.


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