TUDO QUE JÁ ERA ESPERADO
Gerson Tavares
Vale à pena
repetir aquilo que ontem falei aqui. “A Dilma quer matar os idosos do Brasil”. A
presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que estende a atual política de
reajuste do salário mínimo até 2019. Resultado da aprovação da Medida
Provisória 672, o texto está publicado no Diário Oficial da União deste o dia
30 do mês passado, e, como já anunciado, veio com veto à extensão da regra aos
benefícios e aposentadorias pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
Pela política
sancionada, o salário mínimo continuará sendo reajustado com base na correção
da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de um
ano antes, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos
anteriores.
O governo
antecipou que iria vetar o reajuste aos aposentados vinculado ao mínimo. A
extensão da regra, incluída pelos parlamentares durante a tramitação da medida
provisória, foi aprovada pelo Congresso no início deste mês. O ministro de
Aviação Civil, Eliseu Padilha, um dos responsáveis pela articulação política do
governo, disse que "esta conta é impagável" e "a solução é
vetar". "Não tem outra saída". Sim, afinal o dele está garantido
e o aposentado "que se dane”. Segundo a Previdência Social, se fosse
mantida, a medida geraria um gasto extra, estimado em R$ 9,2 bilhões por ano.
Mas e tudo o que é roubado por eles durante os anos? Não há problema?
Nas razões do
veto enviadas ao Congresso, o governo justificou que a ampliação da regra do
mínimo violaria disposição constitucional que veda sua vinculação para qualquer
fim. O governo alegou ainda que o veto não retira a garantia, também
constitucional, de que nenhum benefício do INSS poderá ter valor mensal
inferior ao salário mínimo. "Ao realizar vinculação entre os reajustes da
política de valorização do salário mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime
Geral de Previdência Social - RGPS, as medidas violariam o disposto no art. 7º,
inciso IV, da Constituição. Além disso, o veto não restringe a garantia
constitucional prevista no art. 201, ? 2º", argumentou Dilma.
A verdade é
que a Dilma continua a mesma. Quando no período militar ela se entregava aos
assaltos e sequestros, segundo a "tresloucada guerrilheira", "ela estava do lado do povo”. E agora, quando
assalta o povo, ela está do lado dos bandidos que fazem parte da sua
“quadrilha”.
Bandida, sempre
“bandida”.
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