FARINHA
POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO
Depois do Joaquim,
outros virão para mostrar que corporativismo está no sangue. É só ver o caso do
Lewandowski, que, prestes a tomar posse, resolveu trabalhar contra cortes no orçamento
que impediriam aumento de salários no Judiciário.
Dizem aqueles que presenciaram
a cena ocorrida há quase duas semanas, que o tom da conversa foi duro. Sem
alarde nem divulgação, Ricardo Lewandowski recebeu em seu gabinete no Supremo
Tribunal Federal a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar do
orçamento do Judiciário para 2015 e alertá-la de que o governo cometeria um ato
inconstitucional se cortasse por conta própria a proposta da Justiça antes de
remetê-la ao Congresso.
Meteu a faca no peito e
ainda rodou para sangrar mais.
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